É preciso afastar a escória – Por Valdemir Caldas

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Foto: Divulgação

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O palácio Getúlio Vargas tornou-se, de tempos a este, o epicentro de uma grave crise de identidade, criada por força de interesses politiqueiros que ali correm como uma corrente vulcânica, prestes a explodir a qualquer momento.

Por mais paciência e jogo de cintura que tenha Confúcio Moura, a situação parece incontrolável, comprometendo de morte o funcionamento da máquina oficial. Ora o governador intenciona uma coisa, ora seus auxiliares fazem outra completamente diferente. Ora o dirigente estadual quer de um jeito, ora seus correligionários mandam que se faça de outra maneira.

Enquanto isso, a grande embarcação vai singrando sem rumo e em meio à borrasca. Se o comandante do barco está aturdido, diante de tantos arreganhos, o que dizer, portanto, de seus tripulantes, muitos dos quais estão não apenas inquietos, mas desesperados, frente aos fatos deploráveis do cotidiano.

Com justificadas razões, calcadas, sobretudo, na esperança que jamais se esgota nos corações daqueles que, verdadeiramente, amam esta terra, a cidadania aguarda, com ansiedade, que o governador tenha a grandeza que o momento dele exige, não se deixando pressionar por bajuladores e lacaios contumazes, mas, ao contrário, adotando medidas que venham ao encontro das legítimas aspirações sociais.

Não é por demais repisar, contudo, que foi em função de uma “Nova Rondônia, consolidada na ética, no respeito à sociedade e à coisa pública, que muitos rondonienses votaram no candidato Confúcio, convictos de que ele mudaria os deformados vícios e costumes político-administrativos, que enxovalham a vida estadual e contribuem para conferir tanto desprestígio ao nosso estado.

Enquanto noutros países os ladrões do dinheiro público chegam até a ser executados,  a regra aqui, em particular, no estado de Rondônia, tem sido dispersar-lhes cada vez mais deferência, confundindo-os com cidadãos decentes. “De tanto ver triunfar as nulidades, de tanto ver prosperar a desonra, de tanto ver crescer a injustiça, de tanto ver agigantarem-se os poderes nas mãos dos maus, o homem chega a desanimar da virtude, a rir-se da honra, a ter vergonha de ser honesto”.  Quase cem anos depois, as palavras de Ruy Barbosa caem como luva nos dias atuais.

O comandante-em-chefe do estado tem a obrigação de agir com mão de ferro contra esses mercenários, parasitas da carótida social, para os quais a política não passa de mero instrumento de barganha à satisfação de interesses menores, que em nada correspondem às necessidades do povo.

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