DIREITO & CONSUMO - Até quando? Parte II – Por Gabriel Tomasete

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Foto: Divulgação

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Na semana anterior, afirmei que o brasileiro é conformado e que o seu comportamento me incomoda.
Decidi dizer isso com frequência, pois penso que pode ser útil para mexer com os cidadãos e leva-los à reflexão, para que passem a agir com firmeza contra os abusos das grandes empresas que riem de nós, consumidores.
No mesmo artigo, citei pequeno trecho da música “Até Quando?”, de “Gabriel, o Pensador”. Ocorre que mencionei parte muito pequena e ela é excelente.



Vou trazê-la de novo à discussão. Segue teor interessante “Não adianta olhar pro céu com muita fé e pouca luta. Levanta aí que você tem muito protesto pra fazer e muita greve. Você pode e você deve, pode crer. Não adianta olhar pro chão, virar a cara pra não ver.”.
Nas escolas, poucos são os professoresque ensinam as crianças e jovens a questionarem os seus direitos. Nem todas as faculdades de Direito estimulamos alunos a protestarem diante de abusos, como realmente deveriamfazer.
A televisão, nem se fala. Neste sentido, a música que é o título deste artigo, diz o seguinte: “A programação existe pra manter você na frente. Na frente da TV, que é pra te entreter, que é para você não ver que o programado é você”.
E, como o nosso foco é direito do consumidor, urge registrar que os órgãos de defesa do nosso estado não contribuem para “abrir os olhos” da população. Por exemplo, não vejo campanhas educativas. E, se existem, são mal divulgadas.
Nunca ouvi falar de multa aplicada contra alguma empresa. Se houve, não foi exposta como deveria para servir de exemplo aos demais maus comerciantes.
Percebe-se que a alienação que o mundo busca impor ao povo é tanta, que muitos sequer enxergam quais são os protestos que deveriam fazer.
Importante deixar claro que me refiro a protestos civilizados, ou seja, questionamentos individuais ou coletivos de consumidores quando se deparam com problemas impostos por fornecedores de produtos e serviços. Enfim, falo de manifestações pacíficas, de reclamações civilizadas.
O quadro é crítico. O desrespeito com os consumidores é enorme e são poucos os órgãos e autoridades que se preocupam de verdade com a sociedade, que só “apanha” e permanece calada.
Falando em “apanhar”, o refrão da música que estamos tratando é “Até quando você vai levando porrada, porrada? Até quando vai ficar sem fazer nada?”.
Espero que a nossa decisão não seja a de levar “porrada” para sempre. A sociedade precisa se unir, de forma organizada. Associações de bairros, de pais de alunos e de consumidores, por exemplo, são bons caminhos para atingir objetivos em comuns.
Pense. Não espere por ninguém. Faça a sua parte. Dê o primeiro passo!
Até a próxima!
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