O cônsul do Japão em Manaus, Hajime Naganuma, esteve nesta sexta-feira, dia 18, no Tribunal de Justiça de Rondônia, onde foi recebido pelo presidente da instituição, desembargador Cássio Rodolfo Sbarzi Guedes. A visita feita também pela consulesa Mari Naganuma e a vice-cônsul Hidemi Ishikura, faz parte de uma agenda para conhecer os estados de jurisdição do cônsul, no cargo há apenas três meses.
Depois de passar pelo Acre e visitar os outras instituições em Rondônia, a comitiva que representa o Japão no país, quis conhecer a sede do Poder Judiciário do Estado, onde descobriu ter magistrados com descendência japonesa, é o caso do corregedor-geral, desembargador Paulo Kiyochi Mori, neto de imigrantes que chegaram na década de vinte ao Brasil. Mais seis magistrados entre os 133 compõem a magistratura rondoniense. Além do corregedor, também recepcionou a comitiva o juiz auxiliar da presidência José Antônio Robles.
O cônsul demonstrou curiosidade sobre as estatísticas de violência no estado, com as perspectivas de desenvolvimento demandadas pelos projetos como a construção das usinas hidrelétricas do madeira. Ficou surpreso ao saber que mesmo com a geração de muitos empregos, há a possibilidade de aumentar a demanda do judiciário. "O crescimento da criminalidade tem a ver com o aumento populacional", explicou o presidente.
Ao final houve troca de presentes entre visitantes e anfitrião. O presidente do TJRO presenteou o cônsul com uma miniatura da Locomotiva da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré e o cônsul retribuiu com um quadro com estampa da sakurá ou cerejeira, árvore símbolo do Japão.