Comunidades do Médio e Baixo Madeira são apoiadas pela Santo Antônio Energia com ações de educação ambiental

Comunidades do Médio e Baixo Madeira são apoiadas pela Santo Antônio Energia com ações de educação ambiental

Comunidades do Médio e Baixo Madeira são apoiadas pela Santo Antônio Energia com ações de educação ambiental

Foto: Divulgação

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Programa Ecos do Madeira promoveu o diálogo entre ribeirinhos e instituições públicas e privadas da capital ao longo dos últimos 12 meses
 
Começa amanhã, 26/11, o “I Encontro de Desenvolvimento Participativo e Mostra Cultura do Médio e Baixo Madeira”, evento que conta com o patrocínio da Santo Antônio Energia e será realizado no auditório da Unir e Mercado Cultural. Este encontro é resultado do Programa Ecos do Madeira, que teve início em outubro do ano passado e pertence ao Programa de Educação Ambiental da concessionária responsável pela construção e futura operação da usina hidrelétrica Santo Antônio.
 
“O processo histórico de ocupação humana e urbanização de Porto Velho influencia o contexto político, econômico, social e ambiental da região, que foi reconfigurada recentemente e teve sua população redistribuída” explica a analista socioambiental da Santo Antônio Energia, Regina Nunes.
 
Para ajudar os ribeirinhos que vivem nas áreas de influência direta da usina hidrelétrica Santo Antônio a lidar com essas mudanças, foi desenvolvido o Programa de Educação Ambiental. Atividades voltadas ao planejamento, elaboração de planos e projetos para a região e monitoramento das ações, assim como o fortalecimento das organizações comunitárias e da gestão participativa e a valorização e promoção da cultura ribeirinha foram o foco do trabalho realizado ao longo deste período.
 
Primeiramente, o Programa Ecos do Madeira foi apresentado às comunidades por meio de encontros nas sedes dos distritos de Jacy-Paraná, Cujubim, São Carlos, Nazaré e Calama, que reuniram as lideranças comunitárias e moradores ribeirinhos para discussões e sugestões sobre a iniciativa. Os dados e informações sobre a realidade socioambiental de cada região foram então atualizados para que o plano de trabalho fosse ajustado às necessidades reais das comunidades.
 
Também foi realizada uma pesquisa qualitativa sobre os hábitos de vida dos moradores para verificar que tipos de serviço utilizam no dia a dia e as formas de convivência social e de relacionamento com o meio ambiente. A pesquisa contemplou ainda um levantamento dos talentos culturais e do funcionamento das organizações comunitárias, o que permitiu a criação de um retrato amplo da realidade sociocultural e ambiental das populações ribeirinhas do Médio e Baixo Madeira. Este material foi enriquecido com dados e informações levantadas junto às organizações não governamentais e aos órgãos públicos municipais e estaduais.
 
“O desafio da educação ambiental é contribuir para a construção de uma nova relação dos indivíduos com o meio ambiente, na qual valores, atitudes, conhecimentos e habilidades permitam o desenvolvimento dos potenciais e o aproveitamento das oportunidades locais, além da melhoria da qualidade de vida e a preservação do patrimônio natural e cultural”, complementa Nunes.
 
Na segunda fase do Programa, as comunidades realizaram oficinas de planejamento participativo, que resultaram em pequenos grupos, chamados de comissões setoriais, nas áreas de: saúde, educação, saneamento, juventude, cultura, meio ambiente, território e organização comunitária. As reuniões e oficinas geraram intensa troca de informações e promoveram debates entre crianças, jovens e adultos a respeito de temas de interesse geral encaminhados, posteriormente, aos órgãos governamentais.
 
 
 
A terceira fase consistiu no I Encontro Interdistrital, com participação de 17 comunidades, e teve como objetivo analisar coletivamente as propostas construídas nas oficinas de planejamento participativo e indicar as prioridades para o poder público municipal, estadual e federal. Participaram do encontro, técnicos de órgãos públicos, que atuam na região, e convidados e especialistas nos temas propostos, que acompanharam as discussões e partilharam as iniciativas. A partir daí, foram formados grupos de trabalho para estabelecer agendas com órgãos públicos e levantar mais informações sobre políticas e investimentos voltados para as comunidades da região.
 
As iniciativas consideradas prioritárias pelos grupos de trabalho e órgãos governamentais já estão sendo trabalhadas. São elas: regularização fundiária, implantação de sanitários e rede abastecimento de água; convivência com as unidades de conservação, destinação do lixo; melhorias no transporte e comunicação; construção de sedes das associações comunitárias e de postos de saúde; incentivos às praticas culturais, entre outras.
 

“O I Encontro de Desenvolvimento Participativo e Mostra Cultura do Médio e Baixo Madeira é o momento de diálogo entre os diferentes atores sociais envolvidos neste Programa, pois as propostas e os projetos construídos coletivamente serão compartilhados, discutidos e negociados”, finaliza a analista socioambiental da Santo Antônio Energia. Nesta ocasião também será formada a Comissão de Desenvolvimento Participativo para apoiar e acompanhar o Programa Ecos do Madeira os trabalhos em 2011.

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