Sistema FIERO repudia volta da CPMF

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Foto: Divulgação

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Não é de se estranhar a reação da sociedade brasileira contra o possível retorno pela cobrança da Contribuição Provisória sobre a Movimentação Financeira (CPMF), que nada mais é do que o imposto do cheque. Para a diretoria do Sistema FIERO, trazer novamente à discussão um debate que já foi decidido pelo Congresso Nacional representa um retrocesso.
 
Segundo o presidente do Sistema FIERO, Denis Baú, a classe empresarial de Rondônia está junto da Confederação Nacional da Indústria (CNI) contra a recriação do tributo. “Para o empresariado a iniciativa é inaceitável, uma vez que já tem que lidar com uma das cargas tributárias mais elevadas do mundo, desacelerando os negócios e interferindo – diretamente - na competitividade dos produtos brasileiros.  
 
Em todo o Brasil, as Federações das Indústrias se mobilizam para mostrar a incoerência dessa disposição.   “O governo tem de explicar primeiro à sociedade como é aplicado na saúde o recurso que arrecada, quanto é gasto na atividade-fim e o que se perde na burocracia”, argumentou o presidente da CNI, Robson Braga, ao se manifestar na reunião, em Brasília, na Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC). 
 
Especialistas no assunto dizem que, provavelmente, os problemas da Saúde não são ocasionados pela falta de recursos e sim pela forma de geri-los. Portanto, o retorno do tributo regressivo não sanaria a questão.
 
O superintendente do Sistema FIERO, Gilberto Baptista, compartilha da mesma opinião dos representantes da CNI, de que a volta da CPMF traria outros graves problemas, como o encarecimento das exportações. Dessa forma, ele diz que haverá o comprometimento ainda mais da competitividade das empresas numa conjuntura altamente preocupante de desvalorização da moeda americana e perda de mercados externos. Ainda conforme Baptista, seria uma maneira da Receita Federal de se utilizar do mecanismo para rastrear a movimentação financeira dos informais. 
 
Mesmo travestida de CSS e com alíquota de 0,1%, a CPMF faria também grandes estragos nos preços finais ao consumidor. Seu impacto nos preços dos transportes seria de 0,38%, de 0,37% nos preços do vestuário e nos preços de alimentação, de 0,33%.
 
Vale esclarecer que o empresariado não é contrário, obviamente, a melhorar os serviços de saúde, uma questão básica de justiça social, mas é preciso discutir amplamente e com transparência as alternativas para promover tais melhorias.
 
 
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