TRANSPORTE - Mesmo com investimento de R$ 312 mil, população continua largada em pontos abandonados

Um contrato de numeração 008/PGM/2007 foi realizado á três anos atrás e disponibilizou o exato valor de R$ 312.000,00 (Trezento e doze mil reais) para a construção de 53 abrigos em pontos de ônibus na cidade de Porto Velho...

TRANSPORTE - Mesmo com investimento de R$ 312 mil, população continua largada em pontos abandonados

Foto: Divulgação

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Transporte público, um dos maiores nódulos malignos da sociedade portovelhense, ônibus lotados e sem ar-condicionado, frota pequena para a população da capital, e mesmo assim a taxa cobrada é uma das mais caras do Brasil, R$ 2,40.
 
Diariamente trabalhadores e estudantes se espremem dentro dos ônibus, tendo que travar uma verdadeira “batalha” por espaço nos coletivos. Atrasos, e irritação são rotinas vividas pelos usuários do transporte coletivo logo no inicio de cada dia. Porém alheio a tudo isso os gestores do município de Porto Velho parecem não enxergar o estado de calamidade que vive o sistema de ônibus coletivo da capital.
 
Outra questão que maximiza o sofrimento dos usuários de coletivo são os pontos de ônibus, em sua maioria depedrados, sujos e sem nenhuma comunicação visual de qual é a rota dos ônibus que passam pelo ponto. A questão que um cidadão comum que não conhece a cidade de Porto Velho, não anda de ônibus pela cidade, pois nos pontos de ônibus não existem placas informando a rota. Então porquê não realizar uma reforma e mudar os pontos para poder oferecer um mínimo de conforto aos moradores da capital?
 
Dinheiro Tem
 
Um contrato de numeração 008/PGM/2007 foi realizado á três anos atrás e disponibilizou o exato valor de R$ 312.000,00 (Trezento e doze mil reais) para a construção de 53
abrigos em pontos de ônibus na cidade de Porto Velho. O recurso veio do Governo Federal, oriundo do Ministério das Cidades e foi gerido pela Prefeitura do Município de Porto Velho. A grande problemática dessa questão é, onde estão esses abrigos? A comunidade continua sofrendo com o sol escaldante, pegando chuva, e principalmente com a falta de zelo com os pontos de ônibus que ainda sobrevivem.
 
Vamos às contas, se foi disponibilizado um valor de R$ 312 mil reais para cada ponto de ônibus, o valor aproximado para a construção de cada abrigo desses fica em torno de R$ 5.877,00 (Cinco mil oitocentos e oitenta e sete reais). Mesmo que construídos a um ou dois anos atrás, esses pontos ainda desviam estar em pé e sendo utilizado pela comunidade.
 
A realidade
 
Porém a grande verdade disso tudo é que a comunidade continua a mercê da falta de zelo e tato dos gestores do município. O exemplo vem de um desses pontos de ônibus construídos pela prefeitura, localizado na avenida Jorge Teixeira, em frente à rodoviária de Porto Velho, onde vários usuários esperavam o ônibus atrás do abrigo. O motivo era que o abrigo não protegia em nada do sol, além do banco estar extremamente sujo. No local encontramos o aposentado Albertine, que falou a situação de abandono que passa diariamente ao utilizar o sistema de transporte coletivo da capital (Vídeo).
 
Outra situação patética foi um ponto de ônibus encontrado na avenida Abunã, onde os usuários do coletivos cansados de esperarem em pé pelo transporte coletivo resolveram montar um banco improvisado onde um pedaço de madeira e duas cadeirinhas sustentavam o banco improvisado.
 
Na região Norte da capital foi encontrado vários pontos de ônibus sem abrigos ou informações de qual rota passavam pelo local. A não ser um conhecedor da rota do coletivo, apenas um paranormal saberia qual ônibus passa no ponto.
 
Os empresários
 
Os empresários do transporte vivem uma máxima intrigante, tratam os clientes do serviço coletivo de locomoção como se eles não pagassem pelo serviço prestado. Muito disso aumentou após o fim dos famosos vales transporte que era utilizada como moeda de câmbio e mudaram para os cartões “Leva eu”. A questão é que usando ou não o ônibus, o patrão do funcionário que utiliza o coletiva vai depositar os “créditos” no cartão, por esse motivo os empresários parecem acreditar que aquele que paga não usa e aquele que usa não paga.
 
Porém a vergonha também deve chegar até os empresários do transporte coletivo da capital, pois nenhum empresário sentiria orgulho de prestar um serviço tão funesto aos seus clientes.
 
Quebra de monopólio
 
No ultimo dia 9 de agosto, os vereadores de Porto Velho realizaram uma audiência pública para definir as questões dos problemas no transporte público na capital. A questão tinha como ponto de partida a quebra do monopólio do serviço, propondo que pelo menos três empresas realizassem o serviço para a comunidade, fato que não acontece na capital de Rondônia.
 
Encabeçado pelo vereador Hermínio Coelho (PT), o projeto contou com o apoio de toda comunidade. Porém algumas semanas depois não se fala mais no assunto.
 
Com a palavra o Ministério Público.
Direito ao esquecimento

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