O candidato a governador João Cahulla cumpriu no último final de semana uma extensa agenda de visitas às comunidades do Baixo Madeira, onde apresentou suas propostas de trabalho e firmou compromissos com a população ribeirinha, dando continuidade às ações desenvolvidas junto a essas comunidades ao longo da administração Cassol/Cahulla.
Acompanhado do candidato ao Senado, Ivo Cassol, Cahulla percorreu as comunidades de Catarina, Papagaio, Calama, no Rio Madeira; Aliança do Rio Preto, Demarcação e Independência, no Rio Machado, no sábado. No domingo, foi a vez de reuniões em Nazaré, Lago do Cuniã, Terra Caída e São Carlos, às margens do Rio Madeira.
“As comunidades ribeirinhas receberam atenção especial da nossa gestão e a nossa determinação é continuarmos trabalhando para levar mais benefícios aos distritos e as comunidades do Baixo Madeira, do Vale do Guaporé, do Rio Machado, enfim, de todas as populações ribeirinhas”, disse Cahulla.
As populações apresentaram uma pauta de reivindicações que foram debatidas com o candidato a governador. Em Calama, a comunidade solicitou a abertura da estrada até Demarcação, a instalação de uma delegacia no distrito e melhorias no transporte escolar. A construção de uma quadra poliesportiva também foi pedida pela comunidade, que pediu apoio para que o barranco do rio seja aterrado, impedindo que a comunidade seja ‘varrida do mapa’.
Mas, a grande necessidade das populações ribeirinhas visitadas é água tratada.
“Parece piada, mas a grande cobrança de todos os locais visitados é a falta de água potável. O Governo do Estado já liberou recursos para a Associação das Associações de Moradores do Baixo Madeira, mas infelizmente os poços artesianos não podem ser instalados porque o IBAMA não libera a licença ambiental e ficamos impedidos de levar água tratada e saúde para essas populações”, declarou Cahulla, acrescentando que a lei regulamenta que até 500 metros das margens dos rios, a responsabilidade é da Marinha e cabe ao IBAMA liberar a licença.
Outro pedido das comunidades é a mecanização agrícola. “Quem planta nas margens dos rios também precisa de apoio técnico e de mecanização. Instalamos no nosso Governo a Emater em Nazaré que tem dado suporte aos produtores. Mas, infelizmente temos dificuldade de levar a mecanização, pois novamente esbarramos na falta de licença ambiental”, completou.