COMEÇOU A CORRIDA – Por Valdemir Caldas

Da Redação

30 de Junho de 2010 às 16:55

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Foto: Divulgação

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A realização das convenções partidárias abriu, definitivamente, a disputa eleitoral deste ano, que vai dizer se estamos condenados a continuar amarrados ao passado caduco e messiânico ou se vamos avançar rumo ao futuro promissor, senão desejado por todos, mas, certamente, pela maioria da população rondoniense.

Por enquanto, assistimos as aventuras desvairadas de muitos que se autoproclamam experientes, aparecendo em cena trazendo soluções prontas para tudo, como se fossem os donos da verdade e o eleitor, na sua infinita ingenuidade, um rebanho dócil, capaz de se amoldar aos caprichos e devaneios do politiquismo.

Na disputa pelo governo do estado, as mais recentes pesquisas de intenções de voto colocam o ex-senador Expediente Junior na dianteira, seguido de perto pelo ex-prefeito de Ariquemes, Confúcio Moura. O governador João Cahulla (apoiado pelo ex-governador e candidato ao senado Ivo Cassol) aparece em terceiro, enquanto o candidato do PT, deputado federal Eduardo Valverde (um dos pais da frustrada PEC da Transposição), figura na lanterna.

Cassol e Raupp são os preferidos para o Senado. É o fim da melancólica carreira política da senadora Fátima Cleide, que terá de tocar noutra freguesia. Muitos serão os petistas desempregados. É hora de juntar os farrapos e cair na estrada.

Na briga para a Câmara Federal, os deputados Moreira Mendes (PP) e Marinha Raupp (PMDB) são os destaques. O ex-deputado federal Miguel de Souza tem chances de voltar àquela Casa. É o que garante o jornal Alto Madeira, edição desta quarta-feira (30).

A lista de postulantes à Assembléia Legislativa é extensa. Entre os vereadores da capital, que estão disputando uma das vinte e quatro vagas, Zequinha Araújo (PMDB) lidera a corrida, com Jaime Gazola (PV), em segundo, Cláudio Carvalho (PT), em terceiro, Epifânia Barbosa (PT), em quarto, e, em quinto, o presidente da Casa, José Hermínio Coelho.

O problema é que o PT está fadado a eleger, no máximo, dois deputados estaduais, reflexo do péssimo desempenho parlamentar de Valverde e, principalmente, das trapalhadas praticadas por figuras de proa de seu partido. Acredita-se que o coeficiente eleitoral acabará sepultando os sonhos de muitos “companheiros”. Alguns, inclusive, já estão, desde já, gastando rios de dinheiro com equipamentos de som, conscientes de que chegarão a ALE. Coitados! Às vezes chega a causar comiseração.

A hora é do espírito crítico e das deliberações meditadas e conscientes. Na atual conjuntura, não há mais espaço para a demagogia e o populismo desvairado. Os que estão por aí prometendo ao povo o Céu e a Terra, certamente, cairão do cavalo. São hipócritas. Falsos messias. No próximo mês de outubro, o eleitor rondoniense terá uma missão extremamente difícil: escolher os menos ruins.

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