Usinas - Reunião entre comunidade de Mutum-Paraná e Energia Sustentável quase termina em confronto com polícia

De acordo com manifestantes a “confusão” deu inicio quando alguns moradores ficaram sabendo que a Energia Sustentável iria realizar mais uma das rodadas de reuniões com as lideranças...

Usinas - Reunião entre comunidade de Mutum-Paraná e Energia Sustentável quase termina em confronto com polícia

Foto: Divulgação

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Um inicio de tumulto em uma reunião realizada nessa semana obrigou representantes da Energia Susta chamar a polícia para poder garantir a ordem no local.
 
De acordo com manifestantes a “confusão” deu inicio quando alguns moradores ficaram sabendo que a Energia Sustentável iria realizar mais uma das rodadas de reuniões com as lideranças e grupos coletivos de trabalho, para debater sobre as áreas afetadas pela construção da usina.
 
Porém um grupo aproximado de cinqüenta moradores exigiu a participação nas rodadas de debate, mas o diretor da Energia Sustentável, Marcos Furine, não autorizou a entrada dessas pessoas, pois o consórcio considera legitimo apenas as lideranças do GTU (Grupo de Trabalho Urbano) e a GTR (Grupo de Trabalho Rural).
 
Essa proibição foi o estopim para os moradores realizarem protesto durante todo o dia, para exigir o direito de participar, os manifestantes utilizaram de apitaços, fogos de artifício e chegaram até a cortar a energia deixado á reunião a luz de velas.
 
Ao perceber que o clima estava ficando visivelmente tenso, os diretores da Energia Sustentável acharam melhor acionar a Polícia Militar. Após longas negociações os representantes conseguiram participar da reunião.
 
Essa é apenas mais uma das varias manifestações realizadas por moradores das áreas afetadas pela construção da usina de Jirau. Na ultima semana o cacique Zezinho, da tribo Kaxarari, anunciou que caso a Energia Sustentável não resolva a situação em trinta dias, a tribo irá parar a construção.
 
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O mais impressionante é que mesmo com o fato de estarmos vivendo em pleno século XXI, Porto Velho e as mesmas regiões de Mutum e Jacy, já passaram por essa situação, não com a construção de usinas, mais com a construção de uma obra com mesmo 
contexto de grandiosidade, é claro resguardando a devida época, a Estrada de Ferro Madeira Mamoré.
 
Na época da construção da ferrovia, os índios que viviam próximos das regiões afetadas pelas construções da obra, conseguiram atrasar por anos a construção, tanto em confronto direto com os construtores, como arrancando os dormentes dos trilhos na calada da madrugada. Tudo a parte dos constantes confrontos e escândalos entre os próprios funcionários da ferrovia, fato muito parecido com o que acontece hoje na construção das usinas do Madeira.
 

Acontecimentos dentro das usinas que vêm repercutindo na mídia durante toda essa semana, mostram como sempre será complexo uma obra de grande porte em terras amazônicas, a falta de entendimento e muitas vezes de humanidade entre todas as partes interessadas, acabam dificultando para que a preservação ambiental e humana possam trabalhar juntos no crescimento econômico do Estado Brasileiro.

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