Donos de lotéricas se recusam a participar de reuniões que podem solucionar problema da falta se segurança

Donos de lotéricas se recusam a participar de reuniões que podem solucionar problema da falta se segurança

Donos de lotéricas se recusam a participar de reuniões que podem solucionar problema da falta se segurança

Foto: Divulgação

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Os membros do sindicato que representa os donos de casas lotéricas de Porto Velho poderão ser considerados os principais responsáveis pela falta de segurança e os conseqüentes casos de sinistros dentro e fora destas unidades. O entendimento é do Sindicato dos Bancários e Trabalhadores do Ramo Financeiro do Estado de Rondônia – SEEB/RO, que informou que o sindicato patronal se recusou a participar de todas as reuniões orientadas pelo Juiz do Trabalho e convocadas pela Caixa Econômica Federal.
 
De acordo com o presidente do SEEB, Cleiton dos Santos, há alguns dias a Caixa e o sindicato se reuniram na superintendência e esperavam contar com a presença dos representantes das lotéricas. Na primeira oportunidade, os diretores da classe patronal simplesmente ‘sumiram’ e não deram confirmação sequer da participação da reunião que, no caso, foi adiada para o dia seguinte.
 
Desde então outras reuniões foram sugeridas, mas tanto o Sindicato dos Bancários quanto os executivos da CEF perceberam um completo ‘descaso’ dos representantes das lotéricas, que somente afirmavam não ter interesse em participar de nenhuma das reuniões.
 
“Fica claro que este problema poderia ser resolvido com o diálogo entre as partes para dar esta segurança aos trabalhadores e usuários das lotéricas. No entanto, se os próprios donos destas casas não se interessam sequer em participar das reuniões marcadas, eles que respondam pela falta de segurança e, porventura, por uma nova ação judicial que os obrigue a implementar este sistema”, declarou Cleiton.
 
Este impasse veio à tona no mês passado, quando uma determinação da Justiça do Trabalho - por conta de uma ação do SEEB data de 2001 - impediu, durante uma manhã inteira, que as casas lotéricas fizessem qualquer serviço de natureza bancária. A medida acabou fechando, temporariamente, as 62 lotéricas do Estado, causando tormento e dor de cabeça para milhares de cidadãos.
 
“O sindicato, diferente do que alguns possam pensar, não é contra o serviço de atendimento bancário feito nas lotéricas. O que nos deixa preocupados é justamente o fato da falta de um sistema que garanta a segurança dos trabalhadores das lotéricas que, por sinal, também são filiados ao SEEB. Além disso, essa segurança é automaticamente estendida, obviamente, a todas as pessoas que utilizam os serviços das casas lotéricas”, detalhou.
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