Auditoria finaliza processo de certificação do Projeto Reca

Da Redação

18 de Março de 2010 às 10:23

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Auditoria finaliza processo de certificação do Projeto Reca

Foto: Divulgação

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Até o final de março, as instalações industriais do Projeto Reca (Reflorestamento Econômico Consorciado Adensado), localizado em Nova Califórnia, distrito de Porto Velho (RO) na divisa dos Estados de Rondônia e Acre, devem concluir ações de melhoria em alguns processos para, finalmente, obter a certificação orgânica de polpas e essências da Amazônia.

O Projeto Reca será a segunda empresa do ramo a ser certificada em Rondônia. A primeira foi a Schwaab Company, especializada em produtos de beleza à base de essências florestais.

A informação é de João Machado Neto, consultor do Sebrae em Rondônia e gestor do projeto. Também está à frente do processo de certificação o Sebrae Nacional.

A certificação do Reca busca atender exigências dos mercados europeus e norte americanos para produtos orgânicos. Vinte e oito famílias da localidade serão beneficiadas.

O Projeto Reca surgiu em 1987, em Nova Califórnia, e tem como principal atividade a exploração de sistemas agroflorestais geradoras de alimentos. Estão sendo certificados produtos de polpas dos frutos cupuaçu, açaí, de castanha-do-brasil, além do óleo de copaíba, andiroba e palmito de pupunha.

O prazo estabelecido até o final deste mês, segundo Machado Neto, tornou-se necessário face à inspeção realizada pela entidade certificadora IBD (Instituto Biodinâmico), nos dias 18 e 19 de fevereiro último, quando foram detectadas necessidades de melhorias no controle de estoque de alguns produtos e também aperfeiçoamento dos processos de manuseio. “Após essas adequações, finalmente deverá ser concedida a certificação”.

A primeira inspeção ocorreu no Reca em 2009, nas linhas de produção de produtos. Em decorrência disso, foram necessárias adequação os processos de armazenagem e de embalagens. “Também ocorreu uma capacitação em sistemas de controles internos visando preparação das pessoas envolvidas com a certificação orgânica internacional”, detalha Machado Neto.

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