INCÊNDIO – Equipamentos e remédios estão abandonados após 10 dias do acidente ter ocorrido - Vídeo

O incêndio que consumiu o almoxarifado da Semusa – Secretaria Municipal de Saúde no último dia 27 de fevereiro em Porto velho mostrou uma seria de irregularidades e a irresponsabilidade já costumaz dos gestores municipais. O prédio deveria estar interdita

Da Redação

08 de Março de 2010 às 16:51

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INCÊNDIO – Equipamentos e remédios estão abandonados após 10 dias do acidente ter ocorrido - Vídeo

Foto: Divulgação

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O incêndio que consumiu o almoxarifado da Semusa – Secretaria Municipal de Saúde no último dia 27 de fevereiro em Porto velho mostrou uma série de irregularidades e a irresponsabilidade já costumaz dos gestores municipais. O prédio deveria estar interditado. Um laudo do Corpo de Bombeiros apontava periculosidade do local no tocante a possibilidade de incêndio. Mas nenhuma atitude saneadora foi tomada e a cerca de uma semana, o estoque e documentos públicos arderam em chamas.

Porém o que está ruim sempre pode piorar, principalmente quando pessoas sem compromisso com a comunidade estão no comando. O galpão metálico em ruínas agora está supostamente sendo alvo de saque por parte de moradores de rua. O portão de metal, que já estava condenado no laudo do Corpo de Bombeiros está arrombado. Qualquer pessoa pode ter acesso ao que sobrou do estoque. O Rondoniaovivo teve acesso a imagens exclusivas do interior do prédio público. Imagens que mostram o novo jeito de administrar a capital.

Documentos públicos, equipamentos de Ultra-som, pilhas de embalagens de detergente antiséptico, plaquetas de patrimônio, tudo jogado. Isto sem falar no entulho que ainda está no ambiente. Com as fortes chuvas que caem na capital, ingredientes químicos escorrem pelos bueiros em direção aos igarapés da capital. O inventário do que foi queimado até hoje não foi apresentado pela Semusa desde o sinistro. E você cidadão rondoniense pode esperar sentado. Este relatório nunca vai aparecer. E enquanto os gestores municipais tentam se eximir da culpa, o que sobrou do incêndio está entregue a marginalidade.

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