EPIDEMIA - Cacoal já registra mais de duas mil vítimas por causa da dengue

Da Redação

13 de Janeiro de 2010 às 16:55

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EPIDEMIA - Cacoal já registra mais de duas mil vítimas por causa da dengue

Foto: Divulgação

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A Secretaria Municipal de Saúde (Semusa) anunciou nesta quarta-feira (13), que o município já registrou 2.047 casos de dengue desde janeiro de 2009. Na semana passada foi decretado o estado de emergência e desde então, a prefeitura busca recursos do governo Estadual e Ministério da Saúde para resolver o problema.

Segundo informações do setor de epidemiologia, a cada mês dobra o número de pacientes vitimados pela epidemia. A enfermeira responsável pelo setor, Michele Rosa, disse que o índice de contaminação se alarmou no mês de março, quando houve a primeira morte por dengue hemorrágica. Hoje já são quatro casos confirmados e dois em investigação.

O setor dá conta de que 15 pacientes apresentam complicações da doença. Trata-se dos casos de dengue clássica que afetam o sistema nervoso, mental ou provoca pequenas hemorragias. Nesses casos, a prefeitura oferece tratamento hospitalar com monitoramento especializado para que o quadro clínico do paciente não venha se agravar.

A Prefeitura está estudando uma solução para contratar, em caráter emergencial, profissionais de saúde como médicos, enfermeiros e Agentes Comunitários. Com isto o município fará atendimento exclusivo à pacientes com dengue. O atendimento será de segunda a sábado nos horários de 7:00h as 19:00, nas Unidade Básicas de Saúde, Nova Esperança e Princesa Isabel.

Plano de contingência

Esta semana a Semusa iniciou um grande mutirão de limpeza para eliminação dos focos do mosquito e conscientização da população. A Ação é o primeiro passo do plano de contingência da epidemia e vai atender todos os bairros da cidade. Os bairros Floresta e Teixeirão foram os primeiros a serem atendidos. Ambos apresentaram um grande número de residências com focos do mosquito. No último, que possui 1600 imóveis, foram notificados 1.235 casas com o lixo da dengue. Fossas desativadas e terrenos baldios também aparecem como principais problemas.

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