Retrospectiva 2009 - quem se deu bem foi a Citroën

Foi um daqueles casos para alunos de economia analisarem no futuro, teóricos desenvolverem teses e leigos tentarem entender: 2009, o ano que começou sob a sombra da crise que devastou o mercado financeiro – e, consequentemente, a indústria automobilística

Retrospectiva 2009 - quem se deu bem foi a Citroën

Foto: Divulgação

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Foi um daqueles casos para alunos de economia analisarem no futuro, teóricos desenvolverem teses e leigos tentarem entender: 2009, o ano que começou sob a sombra da crise que devastou o mercado financeiro – e, consequentemente, a indústria automobilística –, fecha seus números com um recuperação impressionante no mercado de carros.
De acordo com Fenabrave (Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores), a previsão é de que 2.965.185 automóveis e comerciais leves sejam vendidos até o último dia do ano. No mesmo período de 2008, 2.671.338 modelos ganharam as ruas. Se a projeção da entidade se confirmar, serão 293.847 carros a mais. A melhora inesperada foi atingida graças a manobras como a isenção de IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) para carros com motor 1.0 e diminuição de 50% para os modelos com motor até 2 litros e a volta gradativa do crédito ao mercado.
Por isso, o Carro Online esteve presente em nada menos que 53 lançamentos durante o ano, o que prova que a indústria não diminuiu seu ritmo. Mas quais modelos se beneficiaram da saída do Brasil da crise e conseguiram atingir as expectativas divulgadas por suas marcas em 2009? É o que você confere a seguir em mais um capítulo de nossa retrospectiva, que revela como se saíram os principais lançamentos do ano em sua luta por espaço no concorrido mercado brasileiro.
Citroën C4 Hatch: com a chegada da versão de 4 portas do C4 podemos dizer que finalmente a marca francesa começou a vender o hatch “de verdade” no Brasil, já que o VTR de 2 portas era um carro de nicho – parou de ser importado para dar lugar à nova opção. Com números de vendas que ultrapassam as 1.000 unidades previstas pela marca francesa em vários meses, o modelo finalmente tem preço e configuração para brigar comVW Golf, Ford Focus, Chevrolet Vectra GT, Peugeot 307 e cia.
Renault Symbol: o novo sedã da Renault é um carro discreto. Fabricado na Argentina e com jeitão de Clio Sedan, o Symbol chegou com uma expectativa modesta: emplacar 700 unidades por mês. E conseguiu seu objetivo. As versões equipadas com motor 1.6 8V e 1.6 16V venderam, em média, 845 carros por mês, ou 145 modelos a mais que o esperado.
Ford Fusion: bem melhor que o antecessor, o Fusion não conseguiu convencer mais clientes que no ano passado. Mesmo com novo visual, mais conforto e a opção do motor V6, a média de unidades do sedã vendidas caiu de 765 carros para 705 modelos. Na análise fria dos números, poderíamos dizer que a nova geração do Ford não emplacou. Devemos considerar, porém, que ele ficou mais caro e ganhou uma versão de R$ 99.900, mas mesmo assim manteve vendas parecidas, o que indica que a marca deve estar satisfeita com os resultados. .
Hyundai i30: o hatch é um exemplo de como a indústria coreana evoluiu nos últimos anos e hoje faz carros com “nível japonês”. Com uma estratégia agressiva de mercado, a CAOA, importadora da marca no Brasil, prometeu no lançamento do modelo (em junho) vender entre 2.000 e 3.000 carros por mês. Muita gente não acreditou, mas o i30 emplacou. Em novembro, por exemplo, 2.515 novos i30 ganharam as ruas, o que representou a liderança do segmento para o modelo entre os hatches médios.
Honda City: o novo sedã feito em Sumaré (SP) encara um caso semelhante ao do Fusion. A Honda chutou alto nas previsões e esperava vender 3.700 carros por mês. Não chegou lá, mas ficou bem perto disso e fez seu lançamento ganhar as ruas e lotar as concessionárias da marca em poucos dias, vendendo 12.048 unidades até novembro. Considerando que o carro chegou ao mercado em agosto, a média mensal é de 3.012 unidades. Não chega às 3.700 previstas, mas a Honda não deve estar reclamando.
Chevrolet Agile: ele começou tímido até nas previsões da Chevrolet, que esperava vender 3.500 unidades de seu novo hatch por mês. Em outubro, foram apenas 1.879 unidades emplacadas. Mas em novembro os concessionários receberam maiores volumes e o resultado não tardou a aparecer: nada menos que 5.938 Agile comercializados no 11º mês do ano, número que o coloca como o 9º carro mais vendido do Brasil, à frente de modelos como os Ford Fiesta e Ka.
Volkswagen Fox: o Fox não é propriamente um carro novo e, por isso, é uma exceção em nossa retrospectiva, que focou a análise em modelos que o consumidor ainda não conhecia ou que ganharam novas gerações. Mas ele tem lugar aqui graças à importância que tem no mercado brasileiro. Com novo visual e interior melhorado em relação ao carro que estreou em 2003, o compacto da VW evoluiu: no primeiro mês de vendas cheias, atingiu 9.399 carros. Nos 30 dias anteriores, tinha vendido 7.371 unidades.
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