Zé Dirceu. As plantas da prefeitura. Prédio da ALE continua causando confusão
Foto: Divulgação
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Zé Dirceu
O PT nega, mas outras fontes afirmaram, com toda a certeza, que o ex-Ministro Chefe da Casa Civil José Dirceu esteve em Rondônia no último fim de semana. Ele teria vindo para, entre outros assuntos, tratar de articular a eleição de Eduardo Valverde, pela Assembléia Legislativa, para ser o governador tampão, caso Ivo Cassol venha a ser afastado do cargo pelo TSE em um futuro próximo. O PT contaria com 9 votos, distribuídos da seguinte forma: 3 do próprio partido, Neri Firigolo, Professor Dantas e Ribamar Araújo; 3 do PMDB, Amaury, Marcos Donadon e Edson Martins; 2 do PPS, Ezequiel Neiva e Jair Miotto e o de Daniela Amorim (PTB); Luizinho Goebel estaria sendo sondado também. Óbvio que, assim como a vinda de Zé Dirceu, ninguém confirma essa possibilidade. De qualquer forma, a probabilidade dele ter vindo é grande.
A plantação
A prefeitura está se preparando para plantar 5 mil mudas de árvores em apenas 5 minutos e entrar para o Livro dos Recordes. Tenho algumas perguntas sobre esse tema e já estou buscando as respostas, que darei em breve aqui na coluna. São elas: quanto está sendo pago por essas 5 mil mudas? Qual a empresa que vendeu essas mudas, será a mesma que vendeu grama? Porque a prefeitura praticamente “desmatou” a cidade nos últimos anos e agora inventou essa balela? Ainda esta semana trarei as respostas aos leitores. Lembrando que, a venda milionária de grama foi feita por uma empresa ligada diretamente a Jair Ramires, o secretário de serviços básicos do município.
Unir
Já que o assunto é prefeitura, vamos lá. Os acadêmicos da Universidade Federal de Rondônia, do período noturno, estão reivindicando da prefeitura a imediata solução para o problema do lixão, localizado na Vila Princesa. É que a fumaça, resultante da queima de lixo, que cobre a região dia e noite está afetando a saúde dos acadêmicos, que já estão apresentando problemas respiratórios. Eles querem que o município resolva essa situação de uma vez por todas.
Ainda o novo prédio
A desarmonia na Assembléia Legislativa que teve início após a chegada de Silvernani Santos continua. O deputado Maurinho anda pelos corredores querendo saber onde foi parar um requerimento de sua autoria, onde constariam 17 assinaturas determinando a imediata paralisação das obras do novo prédio, assim como a realização de uma auditoria no processo licitatório. O deputado, no entanto, não disse a quem pertenceriam as assinaturas. De qualquer forma, a obra continua.
Falando em obras
Hoje o muro de contenção da obra do viaduto da BR 364 com Avenida Jatuarana cedeu. Na hora do incidente havia trabalhadores no local mas ninguém se feriu. A empresa que constrói os viadutos é a Camter, a mesma que construiu as passarelas que tiveram que ser demolidas por erro de projeto. Uma delas chegou a cair, matando um trabalhador da empresa.
Calmaria
Fim de ano chegando, processo de Cassol suspenso no TSE, servidores torcendo para a chegada do recesso e muitos de malas prontas. Mas aquela operação que eu falei dias atrás continua e se bobear vai ter gente voltando para o Estado usando a “pulseira do Roberto Carlos”.
“Espertos”
Há muito se fala na criação de um sistema que cruze informações da Receita Federal, com secretarias de fazenda de estados e municípios, além de Detrans e bancos para detectar enriquecimentos ilícitos, fraudes em programas sociais e outras irregularidades. A idéia é excelente e certamente deixaria muitos em apuros. Com um cruzamento simples de informações, o Ministério da Educação conseguiu detectar inúmeras fraudes no Prouni, que financia curso superior para estudantes de baixa renda. Pois bem.
País da fraude
O Ministério da Educação (MEC) informou nesta quarta-feira o encerramento de 1.766 bolsas de estudos do Programa Universidade para Todos (ProUni) e o descredenciamento de 15 instituições de ensino, por irregularidades verificadas pela Secretaria de Educação Superior (Sesu). Em todo o País, 396.673 estudantes tem bolsas ativas do ProUni, programa que oferece bolsas a alunos de baixa renda que queiram estudar em instituições particulares do ensino superior. Cruzamentos de informações revelaram que 1.934 estudantes com perfil socioeconômico acima do aceitado pelo programa estavam sendo beneficiados com bolsas de estudo. Em 561 casos, as irregularidades foram constatadas e as bolsas encerradas. As irregularidades haviam sido apontadas anteriormente, em abril, pelo Tribunal de Contas da União (TCU).
Cruzamento
A investigação do MEC comparou informações do cadastro de bolsistas com outros bancos de dados, como a Relação Anual de Informações Sociais (Rais), o Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam), a Plataforma Integrada para Gestão das Universidades Federais (PingIfes) e bases de dados de universidades estaduais. No caso das instituições, a supervisão monitorou a regularidade da oferta e ocupação das bolsas, pois, segundo apontou o TCU, as instituições tinham isenção fiscal mesmo quando todas as vagas destinadas ao programa não eram ocupadas.
Alunos irregulares
Ao cruzar os dados com o Renavam, a Sesu identificou que 598 estudantes eram proprietários de veículos caros, incompatíveis com o perfil dos bolsistas do programa. Outros 34 bolsistas já tinham concluído curso superior e 631 estavam matriculados em universidades públicas, o que não é permitido pelas regras do programa. Nestes casos, a bolsa de estudos foi encerrada. Estes bolsistas podem ser obrigados a devolver o dinheiro das bolsas. Os nomes serão encaminhados à Advocacia Geral da União (AGU) para que seja instaurado um processo. Segundo a secretária de Educação Superior, Maria Paula Bucci, essa "malha fina" deverá ser repetida todos os anos.
Bom seria
Se fizessem esse tipo de cruzamento de informações para detectar os bens de políticos e servidores públicos que enriquecem do dia para a noite sem nenhuma explicação.
Casamentos
O total de casamentos registrados no Brasil aumentou 4,5% entre 2007 e 2008, segundo a "Estatística do Registro Civil", divulgada nesta quarta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE). Na comparação com o ano de 1998, o aumento foi de 34,8%. De acordo com a pesquisa, as taxas de nupcialidade mais elevadas foram registradas no Acre (1,2%) e no Espírito Santo (0,96%), enquanto os menores índices foram encontrados no Pará (0,44%) e no Rio Grande do Sul (0,45
Divórcios
Em 2008, foram contabilizadas 290.963 dissoluções de casamentos, sendo 102.873 separações e 188.090 divórcios. Deste total, os divórcios diretos - que não passam por uma separação judicial anterior - representaram 70,1%, e os divórcios indiretos, 29,8%. Enquanto o número de separações apresentou ligeira queda em relação a 1998 (de 0,9 por mil habitantes para 0,8 por mil), o de divórcios aumentou (de 1,1 por mil para 1,5 por mil, a maior taxa desde 2004). Em 88,7% dos divórcios concedidos em 2008, a guarda dos filhos foi concedida às mulheres.
Mais idade
A pesquisa mostra ainda que homens e mulheres estão se casando mais tarde. Em 2008, a maior taxa de nupcialidade era registrada entre as mulheres de 20 a 24 anos (2,97%), grupo que em 1998 chegava a 3,6%. Se observado o percentual entre as mulheres mais jovens, do grupo de 15 a 19 anos (1,63%), a queda é mais drástica, na comparação com 1998 (2,26%). No mesmo período, cresceu a taxa de nupcialidade entre as mulheres de 25 a 29 anos, que passou de 1,94% para 2,84%. Em relação aos homens, o percentual de casamentos mais elevado estava concentrado na faixa de 25 a 29 anos (3,27%), em 2008, proporção maior que em 1998 (2,93%). O levantamento revela ainda que, partir dos 60 anos, as taxas obtidas para pessoas do sexo masculino são mais que o dobro que as das mulheres. Para todos os grupos de homens, a partir de 25 anos, as taxas de nupcialidade aumentaram com o passar dos anos.
Amazônia pode virar uma savana
Com o aquecimento global, a Amazônia pode perder até 40% da cobertura vegetal neste século e virar uma savana. A previsão está no relatório “Economia da Mudança do Clima no Brasil: custos e oportunidades”, elaborado em conjunto por Unicamp, UFRJ, UFMG, FBDS, Inpe, Embrapa, USP, Fipe, Fiocruz, Ipea e Ipam durante pouco mais de dois anos e lançado nesta quarta-feira. Reportagem no site de ÉPOCA mostra que os impactos do aumento da temperatura na economia brasileira podem provocar perdas de R$ 719 bilhões a R$ 3,6 trilhões no Produto Interno Bruto até 2050.
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