Fonoaudiologia da São Lucas realiza 1º Fórum de Atenção à Gagueira na Escola

Fonoaudiologia da São Lucas realiza 1º Fórum de Atenção à Gagueira na Escola

Fonoaudiologia da São Lucas realiza 1º Fórum de Atenção à Gagueira na Escola

Foto: Divulgação

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O Curso de Fonoaudiologia da Faculdade São Lucas realiza neste sábado, dia 31, das 16h às 20h, na Sala 9 do Bloco Açaí, no Campus Universitário da Instituição, o 1º Fórum de Atenção à Gagueira na Escola. A iniciativa visa reunir profissionais, egressos e acadêmicos para debates sobre o tema Gagueira na Escola, objetivando promover a mobilização política e científica desta ciência. “A proposta do Curso de Fonoaudiologia da São Lucas é estabelecer uma discussão acerca do tema com os profissionais que trabalham na escola com crianças que podem apresentar este distúrbio na comunicação, dentre os quais psicólogos, pedagogos e fonoaudiólogos”, destacou a Professora Mestre Viviane Castro de Araújo Perillo, Coordenadora do Curso de Fonoaudiologia da Faculdade São Lucas. Segundo Viviane Perillo, o Fórum faz parte das atividades relativas ao Dia Internacional de Atenção à Gagueira, comemorado em 22 de outubro, que este ano teve como central “Gagueira na Escola”. 
 
Sintomas
 
Identificar os sintomas com rapidez é fundamental para a cura total do distúrbio, tendo em vista que quanto mais tempo se gasta até o diagnóstico e o início do tratamento, menores são as chances de recuperação total da fluência da fala da criança. O funcionamento do cérebro é um adversário potente nesse confronto - infelizmente, jogando contra quem sofre com o problema. Como se aprende por repetição, quanto mais a criança falar gaguejando, mais rapidamente aprenderá a gaguejar. As dificuldades normalmente se manifestam por volta dos três anos, período em que pais e professores podem confundir gagueira com disfluência, uma característica passageira que não deve se estender por mais de oito a 10 semanas. Motivo de chacota entre os colegas de escola, quem tropeça em sílabas ou em palavras, constrangido com o obstáculo, pode se retrair e passar a evitar situações em que a fala é exigida. Cabe à família modificar atitudes para ajudar a recuperação do portador de gagueira.
 
Várias pesquisas e trabalhos clínicos bem documentados comprovam a afirmação de que 9 em cada 10 crianças podem ser salvas do convívio vitalício com a gagueira através da intervenção precoce. No Brasil, segundo o IBGE, a incidência da gagueira é de 5% da população, ou seja, 9,5 milhões de brasileiros estão passando por um período de gagueira neste momento, enquanto a prevalência da gagueira é de 1%, ou seja, quase dois milhões de brasileiros gaguejam há muitos anos de forma persistente, crônica. A gagueira (entendida aqui como uma dificuldade dos núcleos da base em sinalizar o término de um som ou sílaba da fala) pode ser causada por herança genética (55% dos casos) ou por lesão cerebral (45% dos casos).
 
As inscrições podem ser feitas na Coordenação do Curso de Fonoaudiologia (3211-8035).
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