Vigilância de saúde reforça controle contra a dengue em Rondônia

Vigilância de saúde reforça controle contra a dengue em Rondônia

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Foto: Divulgação

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O Governo de Rondônia, através da Agência Estadual de Vigilância em Saúde (Agevisa), está intensificando o controle da dengue em todo o Estado, conforme informou nesta quarta-feira (28) o diretor-geral da agência, Gilberto Miotto.
 
Segundo ele, o Estado vem assessorando no monitoramento dos 52 municípios, onde são verificados os índices de infestação predial que indica o quantitativo de vetores que podem causar surto ou epidemia de dengue.  
 
A responsável pela Vigilância Epidemiológica da Dengue na Agevisa, Tatiana Vieira de Lima, disse que nos municípios com maiores índices de vetores estão sendo feitas as aplicações de inseticidas com UBV (Ultra Baixo Volume).
 
Ela informa que os municípios que apresentaram os maiores casos de dengue no ano passado foram Ariquemes, Cacoal, Porto Velho e Pimenta Bueno. Em 2008 foram notificados 10.838 casos, sendo 4.372 positivos e foram notificados doze casos de febre hemorrágica, sendo oito na Capital, porém, sem óbito.
 
Estatística Atual
 
José Tito Coutinho Filho, Técnico de Controle de Vetores da Agevisa, informou que somente este ano já foram notificados 9.968 casos, com 4.059 positivos e 29 casos de febre hemorrágica, sem nenhum óbito.
 
Diante desse quadro, o técnico informa que a Agevisa vem cumprindo seu objetivo em assessorar os municípios de forma compartilhada, para controlar a dengue clássica e evitar as formas graves com óbito. Ele também destaca que foram adquiridos com recursos do Ministério da Saúde, centrais de UBV para 16 veículos que fazem o serviço de borrifação nos municípios com maior intensidade de casos. Também foram adquiridos 40 equipamentos para os trabalhos de complemento aos equipamentos pesados. Esses equipamentos serão utilizados pelos municípios que mais necessitarem e, posteriormente, retornam para manutenção na central de UBV.
 
Municípios devem cumprir meta
 
Apesar do Programa de Vigilância em Saúde ser desenvolvido nas três esferas de governo, José Tito informa, que no ano passado somente 19 municípios cumpriram a meta com visitações em residências e orientação à população sobre as formas de controle. Ele credita esse baixo índice, 36,56%, à alta rotatividade de gestão junto às vigilâncias epidemiológicas municipais.
 
De acordo com o técnico, a sequência se dá com a organização dos serviços de saúde; organização da Vigilância Epidemiológica com investigação dos casos para ações locais de bloqueio; controle vetorial para monitoramento de índices de infestação e redirecionamento das ações para a melhoria dos resultados.   
 
São três etapas que devem ter a ação pública e a participação da população, a educacional, a de limpeza e a de bloqueio, mobilização e manejo ambiental, conclui.
 

Para o diretor Gilberto Miotto, a conscientização de que a ação é conjunta é um ponto fundamental, pois, segundo ele, a borrifação, por exemplo, é uma medida extrema e final, que deve ser feita quando as demais medidas já foram esgotadas.

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