Segundo o dirigente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil, a Prefeitura de Porto Velho incorporou as gratificações ao vencimento e ainda diminuiu a porcentagens dos auxílios.
Plano de Cargos e Salários dos professores municipais de Porto Velho revoltam servidores da educação. Para chegar próximo ao piso salarial instituído nacionalmente, com o valor de R$ 950,00 a Prefeitura de capital de Rondônia incorporou as gratificações ao vencimento e ainda diminuiu a porcentagens dos auxílios.
A denúncia é feita pelo professor e secretário geral da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Joelson Chaves de Queiroz, nesta terça-feira (27). Segundo ele, a sindicância vai acionar a justiça para saber até onde foi legal a ação da Prefeitura de Porto Velho.
Em Assembléia, antes da aprovação do plano, os servidores da educação municipal não concordaram com a incorporação e reivindicaram que o projeto fosse revisto. O que não ocorreu, até mesmo por omissão do sindicato dos servidores, destacou o professor.
Baseado nos vencimentos dos servidores que exercem a carga de trabalho de 25 horas, antes da reformulação do plano, o vencimento era no valor de R$ 508,09, mais a gratificação de dois terço, R$ 338,72, somada a 15% de unidade escolar e 30% de auxilio pós-graduação.
A principal reclamação dos servidores, após o plano, e que as gratificações foram incorporadas ao vencimento, que formou o valor de R$ 928,92 e os auxílios reduzidos, como exemplo, o auxilio pós-graduação de 30% foi reduzido à apenas 17%.
De acordo com Jolson, os próprios professores estão pagando para ter o piso salarial no contracheque. “Financeiramente saímos perdendo, o plano foi um desastre”, argumenta. Porém, ele ressalta que os professores não são contra o plano de cargos e salários. No entanto, entendem que as gratificações e auxílios são conquistas que a classe não pode perder.