Prévias do PMDB em 14 de novembro vão zerar tese da temível candidatura de Marinha - Por Paulo Queiroz

Prévias do PMDB em 14 de novembro vão zerar tese da temível candidatura de Marinha - Por Paulo Queiroz

Prévias do PMDB em 14 de novembro vão zerar tese da temível candidatura de Marinha - Por Paulo Queiroz

Foto: Divulgação

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Política em Três Tempos

1 – MARINHA RAUPP
 
“Vocês querem ganhar essa eleição? Aqui está o nome.” A eleição a que a pergunta está aludindo é a que vai decidir, no próximo ano, quem vai suceder o governador Ivo Cassol (PP) no governo de Rondônia. E os interlocutores da cena seriam o presidente regional do PMDB - senador Valdir Raupp - e assessores, naquele momento interpelados pelo dirigente de uma empresa especializada a quem o partido encomendara uma ampla e refinada pesquisa de intenções de votos, especificamente para, entre as pré-candidaturas mais cogitadas do pedaço, perscrutar a preferência do eleitorado quanto ao futuro governador.
 
Deu - segundo informaram à coluna mais de uma fonte muito próximas do casal Raupp - a deputada federal Marinha Raupp (PMDB). Senão na cabeça, supostamente como o nome que reuniria as maiores chances de escalar o Palácio Presidente Vargas na eleição do ano que vem. A ressalva “senão na cabeça” diz respeito à posição do nome da deputada nas listas de resultados.
 
De fato. Ao menos no que se refere ao repórter, no que lhe foi permitido botar os olhos em diversos quadros de resultados de pesquisas tais que estão circulando pelai (nenhuma do PMDB, vale ressalvar), em qualquer deles Marinha aparece no topo. Mas raros são aqueles em que ela não pontua entre os seis primeiros, em alguns destes ocupando a terceira ou a segunda colocação.
 
Como ocorreu na pesquisa de que aqui se vai falar. Que - até para manter afastadas eventuais e, em grande medida, justificadas suspeitas de manipulação - não é aquela de que se falou no início destas tortuosas. Trata-se da mais recente que foi feita pelo Instituto Alvorada sob encomenda dos estrategistas do Palácio Presidente Vargas, onde o casal Raupp ensanduicha o senador Expedito Júnior na segunda colocação, com a deputada Marinha ocupando o terceiro posto e o senador Valdir Raupp, óbvia e ululantemente, na cabeça do elenco. Para melhor situar o leitor, a pesquisa é aquela que colheu 77% de aprovação popular para o governador Ivo Cassol.
 
2 – ANÁLISES PALACIANAS
 
Em que importe o Palácio ter divulgado apenas os resultados que mais diretamente interessam ao governo e ao seu titular – itens como “Credibilidade das Denúncias” (de compra de votos), “Melhoria de Vida” (no governo Cassol), “Cassol e os Ex-governadores”, “Satisfação com o Governo Federal” e similares -, não foi pouco o que se comentou sobre os índices de intenções de voto apurados para governador na eleição de 2010.
 
O fato de o senador Valdir Raupp ter aparecido em primeiro lugar não preocupa, de jeito e maneira, os estrategistas do Presidente Vargas. Longe disso. Nas análises por eles produzidas, na síntese, o que se conclui é que, na hipótese de que o governo decida disputar a eleição a partir de um só palanque, não tem para ninguém. Com uma ressalva. A de que o PMDB não decida disputar o mesmo cargo tendo como candidata a deputada Marinha Raupp. Se esse for o caso, aí complica. No entendimento dos analistas do governo, a candidatura Marinha Raupp é a única que pode trazer sobressaltos ao projeto situacionista. Explica-se.
 
Para produzir tais análises, trabalhou-se não apenas com os números obtidos agora, mas, sobretudo, com projeções. Nestas, não obstante ter abocanhado a primeira colocação, a tendência do senador Valdir Raupp, uma vez a campanha em marcha, é despencar. Primeiro em função do prontuário da sua administração (que não é dos melhores), com a vantagem de não ser preciso trabalhar muito para desconstruí-la – basta recuperar a memória da primeira campanha de José Bianco ao governo.
 
Conforme os analistas, a situação de Raupp fica deplorável quando a sua administração é comparada à de Cassol. Depois pelas pendências do ex-governador junto aos tribunais, igualmente cantadas em prosa e em versos pela imprensa daqui e d’alhures. Já quando a candidatura do PMDB é ocupada pela deputada Marinha Raupp, a coisa muda de figura. Não tem jeito de pegar no pé da “baixinha”. Aliás, tentar depreciá-la como aparece aí entre aspas é o máximo que se consegue.
 
3 – PRÉVIAS PRÓXIMAS
 
Não bastasse o fato de que suas intenções de votos aparecem espalhadas quase que uniformemente por todo território rondoniense – não há biboca onde não eclodam citações -, sua rejeição é uma mixaria imprecisa, residual ou inexistente. Algo que pode ser percebido por quem visitar seu gabinete, em Brasília. Raro o dia em que, por lá, não se tropece num prefeito (de tudo quanto é partido), quando não numa romaria deles. Uma vez iniciada uma campanha, as projeções indicam que sua tendência é disparar. Uma dor de cabeça.
 
Mas se pode sê-lo para o governo, maior ainda seria para Valdir Raupp e o comando peemedebista. Eis que, ainda antes de desencadear a série de encontros que definiria Confúcio Moura e Sueli Aragão como pré-candidatos da agremiação, no início de maio, em Ariquemes, Raupp e Marinha haviam decidido que, em nenhuma hipótese, qualquer dos dois disputaria o governo. Por conta disso, em nenhuma das pesquisas que o partido mandou realizar este ano seus nomes foram incluídos como alternativa para o governo. O que contradiz o relato do início da coluna, significando que gente muito próxima do casal Raupp anda torcendo tanto por uma eventual candidatura de Marinha que não hesita em tentar plantar histórias como essa entre jornalistas.
 
Seja como for, na remota hipótese de uma chapa com a deputada candidata ao governo e o senador à reeleição, entre os próprios “rauppistas” existe o temor – que não é pequeno – de que no seio do eleitorado possa surgir e espraiar-se o sentimento de que sufragar o nome de um Raupp para o Senado e o do outro o governo seja destinar muita areia para o caminhãozinho do casal.
 
Especulações do gênero, porém, deverão perder toda a força depois de 14 de novembro, que é para quando estão previstas as prévias do PMDB que vão decidir, finalmente, em Ji-Paraná, entre prefeito Confúcio Moura e a ex-prefeita Sueli Aragão, qual deles terá o apoio oficial do partido para postular a candidatura ao governo na convenção de junho. A ver.
 
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