IBGE - Relatório coloca Rondônia com o pior índice de saneamento e eletricidade do Brasil

A Síntese dos Indicadores Sociais divulgada pelo IBGE nesta sexta-feira indicou que 39% dos domicílios urbanos do país são considerados habitações precárias...

IBGE - Relatório coloca Rondônia com o pior índice de saneamento e eletricidade do Brasil

Foto: Divulgação

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A Síntese dos Indicadores Sociais divulgada pelo IBGE nesta sexta-feira indicou que 39% dos domicílios urbanos do país são considerados habitações precárias.
 
Nestas casas não estão presentes, simultaneamente, um ou mais serviços como abastecimento de água (20,1%), esgotamento sanitário (80,8%), coleta de lixo (27,3%) e iluminação elétrica (0,5%).
 
Segundo a pesquisa, para cada 100 domicílios com acesso a todos os serviços, existem 64 sem.
 
Na região Norte, a relação se inverte: para cada 100 habitações com acesso, existem 571 sem.
 
O Sudeste apresenta o melhor número com 21 residências precárias, para cada 100. Entre as cidades, Rondônia lidera com o pior índice (2400 para cada 100), e São Paulo apresenta a melhor taxa (13 para cada 100).
 
Analisado separadamente, o serviço de esgotamento sanitário não esteve presente em 31,5%, o que corresponde a 15,4 milhões de domicílios. A situação mais favorável encontra-se no Sudeste, onde 90,2% das habitações tinham acesso ao serviço. Já no Norte, apenas 18,4% apresentavam esgotamento.
 
Ao usar como parâmetro o abastecimento de água, a região Norte apresentou novamente a situação mais precária, com 31,4% dos domicílios sem o serviço em 1998, o número era de 29,5%, um aumento de 1,9 pontos percentuais.
 
No país, a tendência foi contrária: apenas 6,8% não tiveram acesso a água tratada em 2008, contra 8,1% em 1998.
 
Em relação à coleta de lixo, 98,2% dos domicílios têm acesso ao serviço.
 
A região Nordeste teve o pior quadro com 4,7% dos domicílios sem coleta, seguido do Norte (4,3%), Centro-Oeste (1,1%), Sudeste (0,8%) e Sul (0,6%).
 
A coordenadora da pesquisa, Ana Lúcia Saboia, ressalta, porém, que só a coleta não garante uma melhoria da qualidade de vida.
 
“O destino do lixo passa a ser muito importante, para avançar é preciso ter um processo de reciclagem”, afirmou a coordenadora.
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