Rondônia é um dos Estados brasileiros que tem o menor índice de mortes em confrontos entre polícia e criminosos. Segundo levantamento feito pela Polícia Militar, no ano de 2008, na Capital e no interior, foram registradas 15 mortes, 11 de civis e quatro de militares. Não houve registro de feridos.
Em 2009, segundo levantamento feito até o mês de abril, foram registradas três mortes, todas de civis (suspeitos). “Vale salientar que a polícia só reage ante a ameaça iminente de morte, ou seja, apenas revida ao ataque do criminoso, como forma de proteger a própria vida e a dos companheiros e demais cidadãos”, acentua o secretário-adjunto de segurança Hazael Martins.
Segundo o adjunto as poucas mortes são reflexo do investimento crescente que o Governo do Estado tem feito em treinamento e capacitação técnica e psicológica, sobretudo dos praças, que formam a linha de frente da polícia.
Hazael Martins aponta ainda as iniciativas do governo e populares que visam envolver toda a sociedade em debates e palestras sobre a segurança pública. Segundo ele, essas iniciativas contribuem para um maior diálogo entre militares e civis, contribuindo para a formação da polícia cidadã e para o maior comprometimento da população na defesa de seus direitos.
Para reduzir ainda mais o índice de mortes em confrontos entre polícia e bandido, a Secretaria de Estado da Segurança, Defesa e Cidadania (Sesdec) avalia as novas tecnologias em armas não letais e mantém convênio com a Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), que, periodicamente, mantém cursos de aperfeiçoamento tático e de abordagens em situações de risco.
Para aprimorar ainda mais as ações da polícia e discutir novas políticas de gestão para a Segurança Pública, o titular da Secretaria de Segurança, Evilásio Silva Sena, viajou para Brasília, onde participará da reunião do Colégio de Secretários e da 1ª Conferência Nacional de Segurança Pública. Nos debates, Sena diz que espera suscitar uma nova forma de se combater a violência. Para ele a sociedade civil tem um papel fundamental nesse contexto. “É importante que toda sociedade participe dessa revolução”.