Projeto de revitalização do Rio Bonito conta com a participação da população
Foto: Divulgação
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A morte pré-anunciada do Rio Boa Vista,
O Projeto de Revitalização do Rio Boa Vista vem sendo executado pela Associação de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Rondônia (Emater) em parceria com outras nove instituições: Ministério Público, Sedam, Cplac, Prefeitura de Ouro Preto do Oeste, Caerd, Unir, Sipam, Policia Ambiental de Candeias do Jamari e produtores da agricultura familiar.
A revitalização do Rio Boa Vista surgiu através de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) entre o Ministério Público e os produtores cujas propriedades estão próximas às margens do Rio. Trinta metros de área de cada lote tiveram que deixar de ser utilizadas com pastagens e foram cercadas deixando somente um carreador para que o animal pudesse beber água.
A idéia não agradou alguns, como no caso do Sr. Alcino de Souza, da Linha 81, que abriu mão de
O Rio Boa Vista, tem uma vazão de água de
O Projeto de Revitalização do Rio Boa Vista prevê a recuperação de
A Emater local realizou o levantamento de campo em conjunto com a Cplac (Comissão Executiva de Planejamento da Lavoura Cacaueira) e produtor para identificar os
A proposta de poder contribuir com a preservação do meio ambiente chegou também aos alunos das escolas do local. Elias conta que tem ministrado palestras nas escolas de Ouro Preto do Oeste, especialmente nas públicas, buscando a conscientização de todos na importância de se preservar o meio ambiente. “Nós entendemos que é importante trabalhar com essas crianças”, explica.
Dessa ação surgiu a proposta de envolver as crianças nas atividades de plantio das matas ciliares. “A gente tem feito varias ações em prol do meio ambiente, mas essa realização do plantio foi a realização de um sonho”, diz a professora e orientadora educacional Márcia Fátima Cambruzzi Gagiola, da Escola Estadual Horácio Carelli Mendes.
Para a orientadora da Escola Estadual Joaquim de Lima Avelino, Sara Siqueira, essa ação é muito importante para o aprendizado do aluno porque ele “já vai aprendendo a preservar o meio ambiente, conservar o que está tendo ainda e ainda mais contribuir para que haja melhorias”, diz Jaqueline da Silva Rebouças Athaíde, aluna da Escola Estadual Joaquim de Lima Avelino, diz que a Escola vem trabalhando sempre com meio ambiente, vendo o que está acontecendo e que aprendeu muito com essa experiência e explica que foi uma oportunidade para “ver as dificuldades que tem em relação ao rio, pra ver como está a situação e pra ver que realmente não é mentira porque o pessoal, quando fala pensa que é um exagero e não é um exagero”. Já, para Rosimeire da Silva Costa, aluna do primeiro ano da Escola Estadual Horácio Carelli Mendes, essa foi uma “oportunidade para estar conservando a nascente do nosso rio pra que a gente possa ter uma boa água, de boa qualidade”. Wellington da Silva Oliveira, também da Escola Horacio Carelli vai mais longe. Para ele é muito importante “fazer um bem para o meio ambiente, pois assim os nossos filhos e netos vão ter uma água melhor e poderão ter um futuro melhor”.
Animado com o andamento dos trabalhos Elias Monteiro acredita que dentro de três anos já será possível ter um resultado mais visível. “Dentro de três anos, com certeza, nos vamos ter outro visual. A mata ciliar reconstituída, além de frutíferas como açaí, cacau, nós vamos ter, com certeza, reconstituída a mata ciliar e vamos ter comida para os peixes e para os animais que circundam o rio”.
* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!