POLÍTICA & MURUPI

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Foto: Divulgação

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Frase do Dia “Venho de uma família de agricultores catarinenses e participei desse processo migratório. Da mesma forma que vivi o processo de colonização dessas terras, compreendo e defendo a importância de se proteger a floresta para as próximas gerações.” – Senador Raupp lutando pelo “desmatamento zero”
01-Equívoco da ACR
Um e-mail em nome da ACR avisa já de início que a “Mudança de local da ponte pode influenciar positivamente em desapropriação”. Ôpa... Um título desses interessa, é claro. Enfim alguém traz luz a uma discussão sem sentido. Enganei-me. Em lugar de argumento iluminador, vi um equívoco. O bairro da Balsa, um agrupamento de casas feitos “como Deus fez a mandioca”, é um dos pontos da nossa cidade que carece da intervenção do poder público para reordenamento e para deixar de ser um cartão postal às avessas. O autor diz:“é possível que a desapropriação nem precise ocorrer”. Sigo na contramão. Mesmo que a ponte não seja construída, a intervenção se faz necessária e com a desapropriação de boa parte do bairro. Corrigindo-se este equívoco, o resto do e-mail é palatável.
02-A nova derrama e o velho medo
O total de impostos e tributos pagos pelos brasileiros em 2008 alcançou o equivalente a 35,80% do PIB – R$ 1.034 trilhão – segundo a Receita Federal. “Um país de todos”, diz o reclame oficial mas, como a carga tributária bruta cresceu 1,08% sobre 2007, melhor seria “um país de tolos”. Fazendo “conta de bodega”, trabalhamos 131 dias por ano – é isso mesmo: mais de 4 meses – apenas para o governo. A divisão do butim é assim: 70% da União, 25% do Estado e 5% vai para onde o burro de carga mora. Assim, um morador de Itapuã d’Oeste mantém, um Sarney e sua laia, enquanto mora sem esgoto, água, etc. A história diz que a Inconfidência Mineira se deu quando os impostos atingiram os 20%. A morte de Tiradentes foi exemplar. Mataram-no e com ele, enterraram nossa coragem, indignação e até hoje o medo nos domina. Um novo Tiradentes ou a reforma tributária?
03-Pelo desmatamento zero
“Não dava para salvar a Amazônia de Ipanema”, diz Guilherme Fiuza no seu “Amazônia 20º Andar”. O Senador Raupp vai além: “Acredito que devemos imediatamente aprofundar a discussão no Congresso Nacional e junto a toda a sociedade brasileira sobre o projeto do “Desmatamento Zero”. Afirmo que será mais produtivo falarmos sobre uma proposta que já está tramitando e que reúne tratativas que, de uma forma ou de outra, vão ao encontro do que pensam tanto os representantes do agronegócio quanto os ambientalistas, que com razão defendem o fim do desmatamento. Sem hipocrisia, sem discursos vazios, mas com propostas concretas e vontade política, teremos plenas condições de resolver essa questão. E para as pessoas que estiverem de acordo com minhas propostas, peço que coloquem sua assinatura em nossa página na internet e colaborem para a aprovação dessas premissas, pelo bem da Amazônia e do Brasil.” Concordo, tô nessa e assino.
04-Jogada de mestre
O senador Expedito Jr. fez um strike. Novo no ofício de senador, descobriu muito rápido o caminho das pedras e foi por ele que conseguiu um feito louvável, tornando-se figura conhecida em todos os municípios do Brasil na luta pela regularização da profissão de mototaxista. Seu mérito foi exumar o projeto que empoeirava num escaninho há oito anos e articulando um lobby fantástico, levá-lo a voto “aos 45 minutos do segundo tempo”. Em ano pré eleitoral, enterrar um projeto que beneficia 2,5 milhões de eleitores – os mototaxistas – espalhados por 3,5 mil cidades pelo país, seria suicídio político de qualquer candidato. Expedito fez jus ao nome. Viu a situação e trabalhou nela. Mas a luta não acaba. O Senado pôs o abacaxi na garupa de Lula e dos prefeitos. Foi uma bela jogada.
05-Desmatando o Minc
Fazendeiro só é solidário no câncer, dizem os mineiros. Ou na briga pela terra, digo eu. Atuando no papel de pedra, o ministro Carlos Minc passou a ser vidraça desde que chamou os agricultores de vigaristas. Pela proa pegou a bancada de ruralistas e uma senadora que tem uma metralhadora na ponta da língua – Kátia Abreu – e com boa pontaria. Minc que sempre elogiou e se utilizou da mídia tem nela agora, uma verdadeira motosserra, que já lhe levou o jaleco, mostrou seu lado “fumacê” e ontem, seu lado familiar. Sua esposa repousa à sombra de uma árvore que está sendo desbastada dentro e fora do governo. A casa caiu, ou melhor, o galho fraco quebrou e Minc está sendo acusado de praticar o nepotismo cruzado. Para quem vive levando puxão de orelhas de Lula, o bicho pegou.   
06-Erradicando o marimbondo
Se existe um bicho tão adaptável e voraz quanto o cupim e tão resistente quanto a barata, sabemos agora com o enrolado Sarney, é o marimbondo de fogo. O bicho é terrível. Salas secretas, tarefas específicas para cada soldado, união da prole, linha de comando, blindagem das câmaras, e uma voracidade por verbas e cargos que lembram a estrutura dos cupins. Adaptados como as baratas, não importa quem esteja no governo, estão sempre ali, comendo de tudo e se reproduzindo aos montes. Tal como cupins deixam rastros e, como baratas, deixam o cheiro característico. E quanto mais se mexe mais fede e mais se descobre que a estrutura é maior que aquela que se apresenta. Hoje mais uma traquinagem foi revelada. Desvios de dinheiro na Fundação Sarney. E se pensam que a coisa para por aí, pode esperar que tem mais. A coisa nem chegou a Portugal... Aguardem.
07-A lúcida e desesperançada crítica de Pedro Simon
“Cassamos um presidente. Mas hoje eu sou obrigado a reconhecer: o que nós encontramos contra o Collor nesse Congresso se fosse hoje nós devíamos mandar para o Juizado de Pequenas Causas porque os escândalos que vieram depois são de tal grandeza, de tal magnitude que a compra de um carro Elba, ainda que seja com um cheque fantasma do senhor PC Farias, que o fato do senhor PC Farias pagar as contas da Casa da Dinda com cheques fantasmas, é brincadeira perto das coisas que hoje estão acontecendo”. “Perdemos credibilidade, estamos com a sociedade achando que o Senado deve fechar e cá entre nós, essa pergunta é importante: Praquê Senado pô?...Praquê Senado com 10 mil funcionários pra 81 senadores?” Fala para uma reflexão profunda. 
08-Deu burro na cabeça
O filme é velho e como toda fita antiga é difícil identificar quem é bandido e quem é mocinho. O rolo é com os “planos de manejo”, na verdade e durante muito tempo, uma picaretagem para se fazer a retirada da madeira da floresta, dando ares de legalidade. A coisa é uma espécie de “jogo do bicho” às avessas. O que está escrito na pule é uma coisa mas, o bicho premiado é outro. Cedro na pule pode ser mogno na cabeça. Ocorre que mudou o papelin, trocaram o fiscal e dividiram a tarefa por dois. Com o plano de manejo fajuto, o madeireiro mandou ver, “sem saber que o pau era diferente”. Em Vilhena, o fiscal sem saber da jogada, brecou. Remanejo nos planos de manejo e agora, como no jogo do bicho, só vale o que está escrito. Nesse filme não tem mocinho e rolo “é o pau que rola”.
09-Extintor subiu de preço
Está aberta a temporada de greves, reivindicações, etc. O governo do Estado vai encarar a versão revista e ampliada da greve na saúde e com a participação da CUT. Forte indício de que não faltará lenha e gasolina. A Prefeitura vai encarar a “tchurma do busão”, que quer ver a cor do trocado que a Prefeitura deu para os patrões em janeiro. Mas não fica só nisso. A questão dos mototaxis volta e com força total. Dor de cabeça para Sobrinho. Do lado de lá, as esposas de PMs continuam com as panelas vazias. Com os dois – prefeito e governador – o bendito convênio com a PM continua no “marcar passo” e o trânsito cada dia pior. Os dois não se entendem, a gente paga o pato e o preço do extintor sobe. Por deformação de caráter apoio qualquer movimento e apago fogo com gasolina.
10-Relaxar e... o resto você já sabe
Não gosto e não uso mototaxi mas, isso não quer dizer que não devam ou não possam existir, mormente se o Congresso Nacional assim já entendeu. Claro que as regras e limites para existirem como serviço público, ainda precisam ser definidos, dentro de características de cada município. E é aqui que a porca torce o rabo. A Prefeitura de Porto Velho deu sinais claros de que é contra a sua implantação. Que pepinaço... Se clandestinos os mototaxistas faziam barulho, o que não farão para obter a licença para operar? Arrisco um palpite. A Câmara de Vereadores terá que criar a lei. Se o prefeito vetar, terá o seu veto derrubado. Em certas horas, o melhor
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