Idaron confirma: Rondônia está 100% protegido contra febre aftosa e convoca aprovados

Da Redação

09 de Julho de 2009 às 16:57

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Idaron confirma: Rondônia está 100% protegido contra febre aftosa e convoca aprovados

Foto: Divulgação

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Na tarde desta quarta-feira (08), durante coletiva com a imprensa, o presidente da Agência de Defesa Sanitária Agrosilvopastoril de Rondônia (Idaron), Augustinho Pastore, anunciou os índices alcançados na 26ª. Etapa de Vacinação contra a Febre Aftosa, que aconteceu do dia 15 abril a 25 de maio. O prazo, que seria até o dia 15 de maio, foi prorrogado em 10 dias por conta das intensas chuvas que caíram em algumas regiões do estado. Mas, a boa notícia é que o rebanho rondoniense se consolida como oitavo maior do país com 11 milhões e 113 mil animais, o que comprova que a pecuária é a principal atividade econômica do Estado.

“Apesar da crise financeira que fez a arroba do boi cair de 90 reais, para cerca de 60 reais, a pecuária de Rondônia mantém o passo e é responsável por 40% do PIB do nosso estado. São cerca de 80 mil propriedades que criam gado em seus pastos. Por isso, não é a toa que produzimos 510 mil toneladas de carne por ano e exportamos 70% desse montante”, aponta Pastore.

Também foi divulgado que 100% das criações bovinas estão protegidas contra a febre aftosa. Além disso, Augustinho Pastore apresentou dois dados importantes: 70% do gado do estado é composto por gado de corte e 30% por gado leiteiro. Com isto, Rondônia já é o segundo maior produtor de queijo mussarela do Brasil. “Isto é mais uma prova do compromisso que o produtor tem com a economia do nosso estado. Todos fazem a sua parte e o resultado é este: somos um dos maiores produtores de queijo mussarela do país. Até os paulistas e mineiros, que são grandes produtores de leite, estão comprando nosso produto”, disse o presidente da Idaron.

Ações de proteção

Pastore diz que outras ações complementares ainda estão sendo feitas para proteger ainda mais o rebanho rondoniense contra a febre aftosa como, por exemplo, a vacinação que acontece ao longo da fronteira com a Bolívia. “Em breve, os técnicos da Idaron, em parceria com a Senasag (órgão que cuida da sanidade animal no país), vão iniciar a vacinação dos animais bolivianos. Esta atividade tem como objetivo proteger o rebanho de Rondônia contra o perigo da doença, já que a Bolívia não é considerada área livre da doença”.

Participação em Conferência

Augustinho Pastore também comentou com os jornalistas presentes à coletiva, sobre a participação da Agência de Defesa Sanitária na Conferência Mundial sobre Febre Aftosa, realizada entre os dias 24 a 26 de junho, em Assunção, no Paraguai. No evento realizado pela Organização Mundial de Epizootias (OIE), estiveram presentes cerca de 100 (cem) países. “Lá, tivemos a oportunidade de conhecer os trabalhos de outros países que têm interesse em proteger ainda mais os seus rebanhos, mas Rondônia também mostrou o seu valor. Fomos bastante elogiados pelo trabalho realizado no estado, já que aqui não é registrado nenhum caso da doença há 10 anos. Com certeza, somos exemplo para os estados do Brasil, além de outros países do mundo que mantém criações de gado”.

Concurso da Idaron

Na oportunidade, o presidente da autarquia também fez um anúncio aguardado por muitas pessoas: a convocação dos aprovados no concurso público da Agência que começa a partir da próxima semana. “Os 157 aprovados para o cargo de Assistente Administrativo devem ficar atentos aos jornais de grande circulação, sempre observando os documentos necessários para o processo de posse, e logo, iniciem os trabalhos conosco. Com a chamada destes profissionais, a Idaron vai continuar realizando um grande trabalho em prol do agronegócio do estado. Mas, aproveito para tranqüilizar os outros candidatos ao serviço público. Em breve, estaremos convocando os outros cargos de nível médio e superior”.

Próximos passos

Agora, a 27ª. Etapa de Vacinação contra Febre Aftosa está prevista para o mês de outubro. Até lá, os produtores do Estado terão a possibilidade de aumentar ainda mais as criações de gado e contar com o apoio técnico da Idaron. “Sem o apoio dos produtores, não alcançaríamos essa meta de vacinar 100% do rebanho local. Agora, vamos trabalhar para chegar ao status de área livre de febre aftosa sem vacinação, como acontece em Santa Catarina”, finalizou Pastore.

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