Painel Político (Algumas considerações sobre a cobertura) – Alan Alex
Foto: Divulgação
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Corrigindo
Avenida 7 de Setembro, 2141. Este é o endereço do prédio onde fica situada a cobertura do prefeito Roberto Sobrinho. Ele declarou o imóvel a Justiça Eleitoral nas eleições de 2008 no valor de R$ 220 mil. Ele também declarou ser o feliz proprietário de uma linha telefônica (?) avaliada em R$ 500 e uma casa (a que ele reside atualmente no Jardim das Mangueiras) no valor de R$ 160 mil. A casa eu não discuto. Sei que Roberto já morava ali antes de ser prefeito. Claro que o imóvel passou por melhorias, e que melhorias. Mas o apartamento...
Valor real
A cobertura custa em torno de R$ 350 mil. Mas é preciso dar uma entrada e pagar o restante das parcelas.
Processo
Soube de fonte segura que o prefeito vai processar Tadeu Itajubá. Roberto Sobrinho teria ficado furioso com a reportagem sobre o restaurante Richard Gourmet, no Porto Velho Shopping, o qual, segundo Tadeu, pertenceria ao filho de Roberto, Bruno Sobrinho. A versão impressa de O Combatente está sendo distribuída em Rondônia e Acre e a matéria também pode ser vista no site. Se for processado, Tadeu vai perguntar de onde vieram os recursos para a compra do restaurante e do apartamento. Na frente do juiz Sobrinho vai ter que explicar.
A grande questão
Essa é a grande pergunta que deve ser feita ao prefeito e seus parentes: de onde veio o dinheiro? O salário do prefeito é de conhecimento geral. Mas com um salário de R$ 13 mil não daria para comprar a cobertura. E quem conhece o empresário Uirandê Castro sabe que ele não costuma dar nada de presente.
Parece brincadeira
A Prefeitura de Porto Velho enviou a imprensa convite para o lançamento do “Programa Olho Vivo no Dinheiro Público”, que aconteceu hoje no Teatro. É um programa de fomento ao controle social e à capacitação de agentes públicos municipais e é uma das iniciativas da Controladoria Geral da União voltadas para a preservação à corrupção e à promoção da transparência. E tem como objetivo, nesta edição, contemplar os conselhos de políticas públicas, fomentando o desenvolvimento do controle social. Deveriam tentar descobrir de onde veio o dinheiro da cobertura.
Vereadores são culpados
A população de Guajará Mirim anda meio de saco cheio do prefeito Atalíbio Pegorini. Ele está sendo visto como uma espécie de “Roberto Sobrinho” da Pérola. Vive viajando, fala em buscar recursos, mas não consegue fazer uma calçada sequer. Mas a culpa não é só do prefeito, a responsabilidade maior é da Câmara de Vereadores, que não toma providências efetivas. Alguns fazem discursos inflamados, mas na hora do vamos ver, não resolvem nada.
PCCS sem apoio
Servidores do Judiciário não gostaram muito do Plano de Cargos Carreiras e Salários que será entregue nesta terça-feira para a presidente do Tribunal de Justiça, desembargadora Zelite Andrade. Eles questionam, por exemplo, a não realização de uma assembléia para discutir o plano, conhecer e apresentar o plano; também questionam os salários dos comissionados do TJ, que segundo os servidores, alguns recebem mais de 15 salários mínimos. Para finalizar, eles questionam: “será que nosso nariz está pintado de vermelho?”. Acho que deve ter espelhos lá pelos banheiros do Tribunal de Justiça.
Pró-Rondonia
Um movimentro empresarial denominado “Pró-Rondônia” pretende realizar amanhã, por volta das 10 horas, uma grande manifestação de apoio ao governador Ivo Cassol. O ponto de partida será o prédio do relógio, na Avenida 7 de Setembro. Convites estão sendo feitos pelas televisões e rádios da Capital.
Esperneio
O Sintero (leia-se PT) e a CUT (leia-se PT também) manifestaram-se sobre o movimento Pró-Rondônia. Em nota, disseram 10 quilos e não se aproveita uma grama sequer. O pessoal do PT está em crise de criatividade.
Pelego
O Sintero é uma vergonha. Briga, xinga, esperneia, faz greve. Qualquer coisa que seja contra o governo do Estado,lá está o Sintero. Mas o interessante é que o sindicato não se manifesta sobre o salário de fome que a prefeitura de Porto Velho e de outros municípios pagam aos professores. É como se apenas o Estado fosse responsável. Professor em Porto Velho recebe R$ 400, R$ 600 e trabalha em péssimas condições. O transporte para muitas localidades é precário e os professores não têm a menor condição de exercer com o mínimo de dignidade seu trabalho. Cadê o Sintero que não vê isso?
Anti-Cassol
O Governador tem um monte de falhas e os erros que ele cometeu estão sendo questionados judicialmente. Se ele vai ou não ser cassado é outra questão. Agora não se pode fechar os olhos para o que acontece nas escolas da rede municipal. Tenho certeza absoluta que se a camionete Hilux de R$ 110 mil que foi parar na Bolívia fosse do Estado e se o Governo tivesse feito aquele contrato ilegal, o Sintero teria feito um estardalhaço, mas como foi a Epifânia, a queridinha, não se ouviu um suspiro saindo da sede do Sintero.
Para entender
Quem pegou o bonde andando e não sabe do que estou falando, basta clicar nesse link (http://www.rondoniaovivo.com/news.php?news=43718) e nesse aqui (http://www.rondoniaovivo.com/news.php?news=43765).
Candidaturas
Articulações estão sendo feitas nos bastidores e novos nomes devem surgir na disputa de diversos cargos em 2010. Os eleitores vão ter a chance de pelo menos, tentar mudar as coisas com esses novos personagens. Voltaremos ao assunto.
Desabafo
O amigo Fábio Marques, jornalista em Guajará Mirim, enviou o seguinte texto e solicitou a publicação do mesmo nesta coluna. Segue abaixo:
SEIS MESES DEPOIS...
Passados já quase seis meses de administração Atalíbio Pegorini nos negócios públicos de Guajará-Mirim, é chegada a hora de falar sobre o que está sendo visto pela população e pelas autoridades com poder para fiscalizar a esculhambação em que se transformou esta administração. Das propostas de campanha de que iria mudar a cara da cidade, priorizar o sistema de saúde e melhorar de forma radical o setor de educação, hoje o que se percebe é que a atual gestão além de acabar com diversos programas sociais, conseguiu piorar o sistema de saúde deixando faltar até esparadrapo no Hospital Regional e dar “ipsis literis” as costas para a educação fazendo com que professores, diretores e demais funcionários trabalhem na base do mutirão, tendo que fazer rifas, feiras da pechincha e brechós para poderem manter a limpeza das escolas ou até para comprar material básico como giz e em alguns casos a própria merenda para os alunos.
A alegação para a perda dos programas e para a situação de abandono a que se relegou à cidade, segundo os gestores, seria de que a prefeitura não tem dinheiro. Por isso o corte de gratificações de funcionários, demissão de emergenciais, redução salarial do servidor através do corte no plano de insalubridade e a perda de convênios tão importantes. Diz o prefeito que isso se deve à contenção de gastos, uma vez que a prefeitura estaria com dificuldades financeiras. Então por quê o prefeito Atalíbio e seus secretários não dão o exemplo cortando pela metade os seus salários? O que ocorre hoje é uma covardia tacanha com o servidor municipal, quando o prefeito ganha 12.000 pratas, isto fora as diárias para não se resolver nada, o vice-prefeito ganha oito mil e os secretários 3.500 reais. Se resolvessem abaixar seus vencimentos, o primeiro escalão do governo teria moral para negociar com o funcionalismo municipal que além do salário de fome, ainda teve alguns direitos riscados do contracheque.
É sabido que alguns secretários jamais ganhou um salário de 3.500 reais na vida. Por isso é que eles se matam para ficar no cargo. A grande maioria, é claro, já teve alguma “boquinha” na vida pública, ou seja, já se acostumou com a mamata do emprego político. Mas a mais estapafúrdia das evasivas esfarrapadas até agora é a de que a prefeitura não tem dinheiro porque tem que juntar o montante para fazer o repasse da Câmara sob risco do prefeito ser cassado caso não esteja em dias com a vereança.
Sobre a criação dos 2.000 empregos que prometeu na época da campanha, até agora o prefeito não disse uma palavra, mas já teve a desfaçatez de dizer que a crise mundial seria uma das causas da contenção de despesas no município. Hoje, pasmem, nem os vereadores que antes defendiam o prefeito conseguem enxergar virtudes nesta administração.
Mais do que nunca faz-se mister que a sociedade civil organizada exija mudanças neste modelo da administração vigente que no momento é tão prejudicial para Guajará-Mirim. Foram seis meses de desgoverno, de enganação, de desculpas esfarrapadas, de mentiras e de traição ao povo que elegeu esta administração. Seis meses de incompetência, discursos vazios e irresponsabilidade com a coisa pública.
Está dado o recado.
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