Porto Velho deixa mais de 110 mil pessoas sem atendimento básico de Saúde

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Foto: Divulgação

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A falta de atendimento básico dos Postos de Saúde e das Policlínicas da prefeitura de Porto Velho superlota hospitais do Estado. Os dados mostram que a maioria dos serviços prestados pelo Governo de Rondônia são de baixa complexidade. Segundo números divulgados pela prefeitura da Capital mais de 110.000 pessoas não têm atendimento municipal. Essa falta de serviços simples fez com que o Hospital e Pronto-Socorro Estadual João Paulo II (JPII) tivessem que realizar 12.510 atendimentos ambulatoriais.
 
“O serviço ambulatorial é considerado de baixa complexidade e deve, por determinação do Ministério da Saúde (MS), ser oferecido pelas prefeituras. Para não deixar a população sem atendimento o Governo do Estado é obrigado a assumir a responsabilidade da prefeitura de Porto Velho. Nossas unidades estão, a cada dia, recebendo mais pessoas da Capital que buscam atendimentos básicos. A impressão clara é que os postos de saúde não suportam a demanda”, afirmou Milton Moreira, secretário de Estado da Saúde.
 
Na última semana a prefeitura da Capital divulgou que as policlínicas e postos de saúde atendem 70% da população. Segundo o IBGE, em 2007, Porto Velho tinha 369.345 habitantes. Desse total 30%, o que representa 110.803 pessoas, está reconhecidamente sem atendimento em saúde por parte da administração municipal. A obrigação, segundo o Ministério da Saúde, é de que o município atenda 100% da demanda de baixa complexidade. Os números do Hospital e Pronto-Socorro Estadual João Paulo II (JPII) comprovam o problema.
 
Prefeitura admite a incapacidade de atender a população
 
De janeiro a maio de 2009 foram realizados mais de 26.635 atendimentos no JPII. Do geral, 22.615 (82,3%) foram de pessoas da capital e 4.020 (17,7%) do interior do Estado. O volume geral mostra a disparidade entre atendimentos do interior e da Capital. Porém números mais detalhados mostram um problema ainda maior. A falta de serviços básicos. Dos mais de 22.000 pacientes de Porto Velho, 12.510 foram de atendimentos ambulatoriais. O que representou mais de 55% dos trabalhos feitos no JPII.
 
“Isso é preocupante, pois a unidade é de urgência e emergência e a porcentagem de 55% de serviços básicos é muito alta. A população procura o hospital para serviços como casos de virose, inalação, febre e dores de cabeça. Também vão à unidade para pequenas suturas ou utilização de uma simples sonda. Também é preocupante quando a própria prefeitura admite a incapacidade de atender a população. Para a prefeitura Porto Velho, 70% de cobertura é suficiente. Para nós não. A saúde deve ser feita a todos, a 100% da população, como fazemos aqui no JPII. Não deixamos ninguém sem atendimento”, explicou o médico Rodrigo Bastos, diretor geral do JPII.
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