Painel político (Mais sobre o caso Expedito)– Alan Alex

Da Redação

15 de Junho de 2009 às 14:45

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Painel político (Mais sobre o caso Expedito)– Alan Alex

Foto: Divulgação

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Testemunhas

Bedin dava dinheiro para DJ que por sua vez repassava para as “cinco testemunhas” de acusação. Duas recepcionistas da Eucatur, que conheciam DJ foram demitidas por Bedin para evitar que as mesmas reconhecessem DJ em um eventual processo. Coitadas, vítimas da picada da cascavel.

Faltou apurar

Na época em que a Operação Garoupa foi deflagrada, a Polícia Federal ficou tão afoita com a possibilidade de cassar o mandato de um senador, que não deu a devida atenção ao que as testemunhas de defesa falavam. Pelo contrário, elas saíram presas porque falavam que tudo era uma armação. Lamentável.

Repercussão

A coluna Painel Político publicou, com exclusividade no sábado, a informação sobre as gravações que causariam uma reviravolta no caso do senador Expedito Júnior, no que diz respeito a suposta compra de votos nas eleições de 2006, que envolveria além de Júnior, o governador Ivo Cassol. Na mesma coluna eu informava que a máscara de Acir Gurgacz iria cair, já que ele seria o protagonista da armação que culminou com o processo que tenta a cassação do mandato de Expedito Júnior.

Furamos todos

Após recebermos a informação na sexta-feira a noite, checamos a mesma com algumas fontes seguras, ligadas ao caso e elas confirmaram a existência das fitas que comprovavam o envolvimento direto de Acir Gurgacz. A notícia foi publicada no sábado, por volta do meio-dia, antes mesmo do Congresso em Foco.

O bote da cascavel

Acir Gurgacz não tem voto. Ele não tem carisma, tampouco é simpático. Apesar disso ele insiste em ser candidato a altos cargos. Tentou ser governador, não conseguiu e a vaga ao Senado ele tenta ganhar no tapetão. Não deu certo. Desde que a Operação Garoupa foi deflagrada, percebia-se as mãos de Acir e do PT no esquema. Como ele não tem votos, tenta ganhar o mandato no grito. Mas Acir não quer ser senador. Ele sonha em ser ministro dos Transportes.

Calça curta

Na edição de domingo do jornal Diário da Amazônia, Gurgacz tentou desqualificar a informação desta coluna, chamando as notas de “ato de desespero” por parte de Expedito Júnior e sua “turma”, que estaria “plantando boatos sobre um vídeo que não existe”. Pois bem, o vídeo existe, está sendo exibido e mostra o gerente da Eucatur Maximiliano Bedin confirmando que a empresa dava dinheiro mensalmente para os vigilantes que acusaram Expedito e Cassol. Então, caros, a coluna não mentiu nem “plantou boatos” sobre o caso.

Tem que demitir

De acordo com a matéria publicada pelo Diário da Amazônia, “os advogados de Acir Gurgacz qualificam a informação divulgada pelo site (Rondoniaovivo) como mais um sinal de desespero do senador cassado Expedito Junior e de seus aliados, haja vista que as provas existentes nos autos, sejam testemunhais e documentais, corroboram fielmente a tese do relatório conclusivo da Polícia Federal, que concluiu pela verdadeira compra de votos nas Eleições de 2006, motivo pelo qual foi cassado três vezes". Não preciso comentar essas declarações.

Encalhado

O jornal Diário da Amazônia encalha nas bancas. Nos últimos anos caiu em descrédito, principalmente por ter virado um instrumento político que tenta a todo custo denegrir a imagem de pessoas e entidades que não comungam dos mesmos valores ou idéias de seu proprietário Acir Gurgacz. Vamos aguardar os próximos capítulos das fábulas contadas pelo Diário. Se eu fosse assinante do jornal, cancelava na mesma hora a assinatura. Melhor comprar um gibi, pelo menos a gente sabe que está pagando por uma obra de ficção.

Cobra enrolada

Na sexta-feira (12), o ministro Arnaldo Versiani do Tribunal Superior Eleitoral, que também é o relator do processo de Expedito, pediu que oa advogados de Acir Gurgacz se manifestem em relação à nova denúncia. “Dependendo do entendimento do ministro, o julgamento do Recurso Contra Expedição de Diploma (RCED) 739, que pede a cassação de Cassol, pode ter novo desfecho”, a informação é de Mário Coelho, do site Congresso em Foco.

Carlão de Oliveira

Complicado com a justiça em função das lambanças feitas enquanto estava a frente do Legislativo rondoniense, Carlão de Oliveira teria sido o mentor intelectual da armação contra Expedito e Ivo Cassol.

Mixaria

Os vigilantes e os demais envolvidos na armação se venderam por trocados. Conseguiram colocar em risco, de forma irresponsável, os mandatos de um governador e um senador da República por uma merreca. Eles deveriam ser presos pela celeuma que causaram.

Da série “Eu sou o lento “

Quem foi assistir o Fuscacross no último domingo ficou em pé. A culpa é da prefeitura de Porto Velho que ficou encarregada de montar as arquibancadas mas não mandou ninguém para executar o trabalho. Depois dizem que eu implico com Roberto Sobrinho.

Violência

O último fim de semana foi marcado por alguns atos de vandalismo que estão sendo investigados pela Polícia Civil. De acordo com informações extra-oficiais, os tiros ao prédio do Ministério Público e o incêndio no ônibus nada tem a ver com a questão que envolve mototaxistas, taxistas e empresas de ônibus. O problema está no presídio Urso Branco. Vou explicar: na sexta-feira 50 presos de alta periculosidade foram transferidos do presídio da Capital para a prisão de Nova Mamoré. Os atentados seriam uma retaliação a essas transferências.

Tensão

Na semana passada, em função dessas mesmas transferências, um grupo de presos tentou um motim no Urso Branco que terminou agravando a tensão naquela unidade.

Presídio federal

Informações seguras dão conta que dois “ilustres” hóspedes serão transferidos para o presídio federal de Porto Velho tão logo o mesmo entre em funcionamento. Trata-se de Fernandinho Beira-Mar e Marcola. A permanência de ambos na unidade trás um problema sério, que são os comparsas que ficam do lado de fora. Com eles vem PCC, CV e outras siglas criminosas. O aparato de segurança do Estado não aguenta esses visitantes.

Direito ao esquecimento

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