"Ainda é pequena a verba publicitária para Internet no Brasil", diz Roberto Grosman

"Ainda é pequena a verba publicitária para Internet no Brasil", diz Roberto Grosman

Foto: Divulgação

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O programa "IMPRENSA na TV" desta segunda-feira (6) recebeu o diretor de mídia e sócio da agência F.biz, Roberto Grosman, e debateu, junto com internautas que paticipavam em tempo real, o uso do Youtube como ferramenta de busca, o crescimento da publicidade na Internet, a probição do acesso à redes sociais durante o expediente, entre outros assuntos.

Grosman abriu o bate-papo com a apresentadora Thaís Naldoni lembrando que a Internet possui mais publicidade que há dez anos, quando iniciou-se a expansão do setor de Web. No entanto, apenas 4,5% da verba publicitária no Brasil é destinada a esse veículo, o que, segundo ele, é pouco se comparado a outros países em situação econômica similar. "Ainda é muito pequena a verba se você fizer uma comparação com os EUA, por exemplo, em que 10% vai direto para a Web", disse.

Roberto falou sobre o fato de muitas pessoas utilizarem o site de compartilhamento de vídeos Youtube como ferramenta de busca. "As pessoas acessam muita mais a Internet para ver vídeos e acabam, mesmo que sem querer, fazendo buscas pelo Youtube e às vezes nem se dão conta disso...".

A discussão sobre o advento das plataformas baseadas na rede mundial levou até a questão da extinção dos jornais impressos, o que não acontecerá, na opinião de Grosman. Ele afirmou que ao surgir um novo meio de comunicação, sempre se indica o que está em pior momento para ser "sacrificado". Porém, "os jornais impressos não deixarão de existir, mas terão de se readaptar ao novo mercado e aceitar a diminuição das receitas publicitárias". A problemática em relação aos meios impressos, segundo Grosman, está no fato de a verba publicitária não acompanhar o crescimento tecnológico.

Apesar do cenário ser favorável à Internet, Grosman alertou para o conceito que determina que não se deve cobrar por conteúdos online. Para ele, todos os sites e portais que não cobram por seus serviços, uma hora ou outra, terão de ser rentáveis, o que incentivará a criação de algum tipo de mecanismo de cobrança. "Quem vai pagar a conta no final?", questionou Grosman.

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