Câmara homenageia partidão e seus vultos históricos – Por Valdemir Caldas

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Foto: Divulgação

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A Câmara Municipal de Porto Velho homenageou os oitenta e sete anos de fundação do Partido Comunista do Brasil, durante sessão plenária, realizada segunda-feira, com a entrega de uma Moção de Aplauso, requerida pelo representante do partido naquela Casa, vereador Cláudio da Padaria.
 
Falar-se do PC do B sem mencionar a figura proeminente de Luis Carlos Prestes seria negar os fastos históricos, como se deram e por que se deram. Ele foi um dos expoentes lúcido e pujante dos ideais da revolução socialista no país, ao lado de Carlos Marighela, João Amazonas, o sindicalista Cláudio Silva, dentre outros comunistas.
 
Homem de têmpera, Luis Carlos Prestes deixou uma lacuna na vida política nacional, que jamais será preenchida. Dezenove anos depois de sua morte, os ideais de justiça por ele abraçados, com imensa dignidade e invulgar coragem, ainda hoje continuam a incomodar os donos do poder.
 
É inegável a contribuição de Prestes à vida pública e à política nacional, influenciando, com o seu carisma e com a sua determinação, a mais de uma geração de simpatizantes.
 
Durante a solenidade, políticos, autoridades, admiradores e dirigentes do PC do B, revezaram-se da tribuna da Câmara Municipal para enaltecer a história de luta do mais antigo partido brasileiro e, conseqüentemente, reverenciar os que deram a própria vida pelo ideal socialista.
 
À semelhança do ex-presidente da República Getúlio Dorneles Vargas, Luis Carlos Prestes também deveria ter seu nome inscrito no Livro dos Heróis da Pátria, um personagem marcante da nossa história, sobre cuja vida muitos pesquisados ainda se debruçarão e preciosidades terão a dizer como parte da existência do próprio Brasil em um período glorioso de seu tempo.
 
Poder-se-ia dizer tratar-se de saudosismo. Não é verdade. Quando se observa o Brasil de hoje, sugado por atos de corrupção, com políticos e dirigentes de governo fazendo do patrimônio público uma extensão do particular, utilizando-o em proveito pessoal e de bajuladores, não recordar Luis Carlos Prestes, seria uma tremenda vilania.
 
Há, evidentemente, uma diferença abissal entre o Cavaleiro da Esperança e muitos dos que hoje ocupam assentos nas casas legislativas e nos palácios. Para Prestes, exercer a política era um sentimento, digamos, quase religioso, de respeito às pessoas e à coisa pública.
 
Ele foi um guardião incorruptível da ética, imune às fraquezas inerentes aos cidadãos comuns, completamente diferente dos ladrões de gravata, de elevado status social, que assaltam os cofres públicos por pura ganância, com a tranqüilidade garantida da impunidade. E ainda dormem em paz, com a consciência (se é que as tem) tranqüila, julgando-se homens de bem, condenando a corrupção e os ladrões vulgares.
 
Acertada, sob todos os aspectos, a iniciativa do diligente e sincero vereador Cláudio da Padaria ao memorar o aniversário do PC do B e de personagens cujas trajetórias se confundem com a própria história do Brasil.
Direito ao esquecimento

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