Estados já têm favoritos a 2010, mas aqui só dá para supor que, impedido, Cassol lidera - Por Paulo Queiroz

Estados já têm favoritos a 2010, mas aqui só dá para supor que, impedido, Cassol lidera - Por Paulo Queiroz

Estados já têm favoritos a 2010, mas aqui só dá para supor que, impedido, Cassol lidera - Por Paulo Queiroz

Foto: Divulgação

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 Política em Três Tempos

1 – ANTECIPANDO 2010

Em Rondônia, hoje, seria uma pauleira levar adiante uma pesquisa de intenção de votos para se ter uma idéia de como deverá ser montado o quadro de candidatos interessados na sucessão do governador Ivo Cassol (afastado do PPS). Mas em São Paulo, por exemplo, já se sabe que o tucano Geraldo Alckmin é o preferido dos paulistas na corrida para governador, segundo pesquisa do Datafolha publicada na edição do jornal “Folha de S. Paulo” deste domingo (22). A 19 meses da eleição, nenhum dos possíveis adversários de Alckmin atinge sequer a metade de suas intenções de voto nos cenários em que ele é apresentado. Os mais bem posicionados são os ex-prefeitos Marta Suplicy (PT) e Paulo Maluf (PP).

Trata-se da primeira pesquisa de intenção de voto nas eleições de 2010 para governos estaduais. Atual secretário de Desenvolvimento do governador José Serra (PSDB), Alckmin obtém entre 41% e 46% das intenções de voto - sempre na liderança - em todos os cenários em que foi citado. Lá, afora o PT – cuja candidatura pode ser ocupada pela ex-prefeita Marta Suplicy, pelo ex-ministro e deputado federal Antônio Palocci e pelo ministro Fernando Haddad (Educação), todos pesquisados nos diferentes cenários montados -, as demais legendas já possuem uma estimativa bastante aproximada sobre com quem vão caminhar no ano que vem – Gilberto Kassab (DEM), Campos Machado (PTB), Ivan Valente (PSOL), Paulinho (PDT) e Soninha (PPS). e Paulo Maluf (PP).

Em Santa Catarina, com índices que vão de 32 a 37% das intenções de voto, a deputada federal Ângela Amin (PP), mesmo após duas derrotas seguidas do seu partido em eleições para o governo, aparece como o principal nome à sucessão estadual no ano que vem. Lá, a senadora Ideli Salvatti (PT) desponta em segundo lugar nos três cenários pesquisados – já se tem como certo que o PSDB apresentará o atual vice-governador Leonel Pavan e o PMDB deverá decidir entre o ex-vice-governador Eduardo Pinho Moreira e o prefeito reeleito de Florianópolis, Dário Berger.

2 – SETE EM DOIS

No Rio Grande do Sul a governadora Yeda Crusius (PSDB) está em terceiro lugar na disputa, atrás do ministro da Justiça, Tarso Genro (PT), e do prefeito de Porto Alegre, José Fogaça (PMDB). Nos quatro cenários pesquisados, os prováveis candidatos do PT (Tarso Genro ou Olívio Dutra) e do PMDB (Germano Rigoto) - partidos que antecederam o PSDB no governo gaúcho - se revezam na dianteira das intenções de votos. Os outros possíveis candidatos testados foram o deputado federal Beto Albuquerque (PSB), o vice-governador Paulo Feijó (DEM) e o vereador Pedro Ruas (PSOL-Porto Alegre).

No Paraná, o senador Álvaro Dias e o prefeito de Curitiba, Beto Richa, ambos do PSDB, lideram (39%), com o senador Osmar Dias (PDT) em segundo. Foram quatro os cenários pesquisados, sendo que ai o PMDB deverá apresentar o atual vice-governador, Orlando Pessuti, o PT vai com ministro Paulo Bernardo e o PPS com Rubens Bueno, que já disputou duas vezes o governo do Estado. Detalhe: o governador Roberto Requião (PMDB), apesar de estar impedido de disputar novamente, lidera em todos os cenários.

Em Rondônia, conquanto não chegue a ser exatamente um bicho de sete cabeças, a dificuldade para realizar uma sondagem igual a essas decorre da ainda elevada indefinição em cada uma das principais forças que deverão entrar na disputa em questão. Repare o leitor que, enquanto, dos Estados citados, apenas em São Paulo há um – e apenas um – partido onde há três interessados na candidatura ao governo, por aqui em apenas dois partidos – PMDB e PT - se pode enumerar nada menos que sete postulações, todas com possibilidades reais de emplacar um lugar na raia.

Sem falar das três fortes pré-candidaturas no âmbito do Palácio Presidente Vargas (sem que se saiba ainda se deverão estar distribuídas por igual número de legendas) e nos três partidos – PSDB, DEM e PPS – do palanque da principal candidatura oposicionista à Presidência, onde se pode apenas supor duas prováveis pré-candidaturas. Aos bois, com seus nomes.

3 – ÚNICA PRESUNÇÃO

Enquanto nos Estados mencionados a pesquisa é facilitada pela existência de elevada definição quanto às pré-candidaturas no interior de cada legenda – exceções feitas ao PT paulista (três postulações) e ao PSDB paranaense (duas) -, por aqui apenas no PMDB a candidatura do partido pode ser ocupada por Valdir Raupp, Confúcio Moura, Marinha Raupp e Sueli Aragão. No PT despontam, além da postulação da senadora Fátima Cleide, a do deputado Eduardo Valverde e a do prefeito porto-velhense Roberto Sobrinho. Só aí, numa combinação de arranjos quatro por três, dois a dois, caso se quisesse medir as probabilidades de todas as disputas possíveis, já seria preciso montar 12 cenários.

Conquanto a quantidade de cenários não pudesse mais aumentar – salvo o aparecimento de mais uma postulação no PT ou no PMDB ou outra legenda com mais de quatro interessados -, as questões paralelas não haveriam de facilitar a tarefa dos pesquisadores. No Palácio Presidente Vargas, por exemplo, o governador Ivo Cassol trabalha com três possíveis ungidos, hoje, em três partidos – o senador Expedito Júnior (PR), o vice-governador João Cahulla (PPS) e o presidente da ALE Neodi Oliveira (PSDC).

Pelo esforço que vem fazendo para abrigar Cahulla em outra sigla (de preferência o PSDB, mas cada vez mais difícil), caso consiga, pode ter que liberar três palanques no 1º turno, porquanto Júnior dificilmente abrirá mão do seu projeto e Neodi está em plena campanha pela candidatura no interior da sua agremiação.

No palanque presidencial das oposições – PSDB, DEM e PPS – uma boa aposta é o prefeito de Ji-Paraná, José Bianco (DEM), mas o deputado Moreira Mendes (PPS) não é carta fora do baralho. De todas as possibilidades, com ou sem alianças, a candidatura mais certa é a do senador diplomado Acir Gurgacz (PDT). Em termos de pesquisas, no entanto, a exemplo de Requião no PR, o único resultado que hoje se pode presumir é que, apesar de estar impedido de disputar, Cassol deve liderar em todos os cenários.

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