RO é contemplado com capacitação para catadores
Foto: Divulgação
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A Secretaria Nacional de Economia Solidária, ligada ao Ministério do Trabalho e Emprego, acaba de lançar projeto de apoio a catadores de material reciclável de todo o País. Pelo convênio firmado entre o governo e a Fundação Banco do Brasil, serão aplicados de R$ 16,8 milhões em diferentes ações, como a qualificação de mais de 10 mil pessoas organizadas em 346 cooperativas.
A parceria foi pactuada com o Movimento Nacional dos Catadores de Materiais Recicláveis e terá cinco eixos: capacitação e assessoria técnica; mobilização e construção da política nacional de fomento para os catadores; apoio à estruturação física; monitoramento das ações e suporte técnico; e avaliação.
Estão contemplados 18 estados: Goiás, Mato Grosso do Sul, Rondônia, Pará, Acre, Rio Grande do Norte, Pernambuco, Ceará, Bahia, Alagoas, Paraíba, Rio Grande do Sul, Paraná, Santa Catarina, São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo, mais o Distrito Federal. A renda média nacional dos catadores gira entre R$ 70 e R$ 140 mensais. Com a compra de equipamentos e capacitação, os ganhos dos trabalhadores sobem para R$ 450.
O grande ganho ao apostar na profissionalização é a valorização do material, a organização da distribuição e o incentivo para que o catador encare a tarefa com profissionalismo. Como cidadão informado, ele tem mais condições de negociar preços e buscar novas alternativas de sustento.
A qualificação também elimina a figura do intermediário, que, em geral, remunera mal os trabalhadores, impedindo que eles negociem diretamente com o comprador. Muitos queixam-se ainda de serem confundidos com moradores de rua. Para mendigo ou catador, a melhor saída, certamente, não é virar-lhes as costas.
* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!