Congresso anuncia novas hidrelétricas e linhas de transmissão

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Foto: Divulgação

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O desenvolvimento de projetos no setor de energia com sustentabilidade, integrados às comunidades da região Norte, está nos planos da Eletrobrás. A empresa estuda a implantação de hidrelétricas e linhas de transmissão na região, além de apostar em projetos específicos de produção de energia. Ao participar no dia 19 de novembro (quarta-feira),do terceiro e último dia do XII Congresso Brasileiro de Energia (XII CBE), no Centro de Convenções SulAmérica (Cidade Nova), no Rio, o presidente da Eletrobrás, José Antônio Muniz Lopes, antecipou que a empresa pretende implantar as futuras hidrelétricas no conceito de usina-plataforma.
O conceito prevê a instalação da hidrelétrica sem a infra-estrutura tradicional, como estradas e canteiros de obras com alojamentos, que atraem numerosa população para o entorno da obra. As primeiras usinas dentro desse conceito, comentou Muniz, integram o complexo hidrelétrico do Tapajós, no Pará. O complexo deve ter capacidade total de geração de 10,6 mil MW e previsão de ser leiloado em 2010.
A companhia já apresentou os estudos do inventário do Rio Tapajós à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Negociará ainda com o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) para que os estudos e relatórios de impacto ambiental (EIA/Rima) possam ser concedidos ao mesmo tempo.
Além disso, o dirigente observou que a usina de Belo Monte, também no Pará, com 11.181 MW, deve se aproximar ainda mais desse conceito. Segundo Muniz, a Eletrobrás pretende propor o direcionamento, via tarifa, de recursos adicionais para reestruturação e desenvolvimento do entorno da usina, em especial na cidade de Altamira (PA). Esses recursos, destacou, serão aplicados durante um período de 20 anos e somados aos royalties – compensações pela instalação da usina.
Muniz também anunciou a intenção da Eletrobrás de propor à Empresa de Pesquisa Energética (EPE) a inclusão no planejamento de três novas linhas de transmissão na região Norte. A primeira é a linha Boa Vista (RR) – Manaus (AM), em 230 kV, para reforçar o atendimento ao estado de Roraima, hoje ligado por meio de conexão à Venezuela. A segunda também interligará Porto Velho (RO) a Manaus, reforçando o atendimento ao estado, enquanto a terceira linha pretende trazer para o Brasil a energia do conjunto das seis usinas que podem ser implantadas no Peru. Essa conexão seria feita no estado do Acre. Chamado Sistema Isolado, as linhas serão as seqüências de ligações entre os estados. Elas começam a sair do mapa a partir de dezembro, com o início da operação comercial da linha Acre-Rondônia.
Obra monumental - O presidente da Eletrobrás ressaltou que já foi iniciada a implantação de outra linha – Tucuruí (PA) – Manaus (AM) – Macapá (AP). “É uma obra monumental, que possibilitará a integração com o Sistema Interligado Nacional (SIN). Até 2012, não existirá mais o Sistema Isolado”, prevê.
Para Muniz, a crise financeira não afetará os investimentos da companhia para os próximos anos. “A estatal avalia o desenvolvimento de projetos de biomassa no Acre e vê espaço para a implantação de Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH) em Rondônia”, adiantou o dirigente.
Ao final da palestra de Muniz, o coordenador do Congresso, professor Luiz Pinguelli Rosa, da Coppe-UFRJ, elogiou a mudança de atitude do Governo Lula, que conferiu maior poder de decisão e investimento ao Grupo Eletrobrás. Ele lembrou que recentemente, no leilão de Jirau, empresas que integram o sistema Eletrobrás competiram entre si, em dois consórcios concorrentes. “A Eletrobrás tem que representar para o setor elétrico o mesmo papel de liderança nos investimentos em geração e linhas de transmissão exercido pela Petrobras no segmento do petróleo”, frisou Pinguelli.
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