Depois da senadora Marina Silva e do ator Chico Diaz, representado pela atriz Chica Xavier, o Fest Cineamazônia entrega na noite deste sábado (15 de novembro) o Troféu Mapinguari ao ator Antonio Pitanga.
Com mais de cinqüenta filmes no currículo, Antonio Pitanga atuou sob a direção de nomes consagrados do cinema brasileiro como Cacá Diegues, Neville D’Almeida, Anselmo Duarte, Glauber Rocha, Walter Lima Junior, Hugo Carvana, Ruy Guerra entre outros.
Antônio Luiz Sampaio nasceu em Salvador, Bahia, em 13 de Junho de 1939. Estudou arte dramática na Escola de Teatro da Universidade Federal da Bahia.
Em seu primeiro filme, "Bahia de Todos os Santos" (1960), de Trigueirinho Neto, o ator ainda se chamava Antônio Sampaio. Só que seu personagem no filme, chamava-se “Pitanga”, foi tão forte, tão expressivo, que o “apelido” acabou pegando e virou sobrenome inclusive sendo adotado pelos filhos Rocco e Camila, também atores.
Durante o Cinema Novo, Pitanga trabalhou em filmes de diretores ligados ao movimento como Caca Diegues e Glauber Rocha, atuando em clássicos como "A Grande Feira" (1961), "Barravento" (1962), "Ganga Zumba" (1964), "Câncer" (filmado em 1968), dentre outros. Esta convivência com os diretores do Cinema Novo despertou a vontade de dirigir filmes. Em 1978, Antonio Pitanga fez "Na Boca do Mundo". O filme, escrito pelo colega Cacá Diegues e por Leopoldo Serran, tem no elenco talentos como Milton Gonçalves, Maurício Gonçalves, Norma Bengell e até do próprio diretor.
Na fase da retomada da produção nacional, atuou em "Como ser solteiro" (1996) de Rosane Svartman, “Mauá - O imperador e o rei" (1999), de Sergio Rezende, "Villa-Lobos, uma vida de paixão" (2000) de Zelito Viana. Mais recentemente, atuou ainda nos longa-metragens "Apolônio Brasil - O campeão da alegria" (2003), de Hugo Carvana e "Garotas do ABC" (2004), de Carlos Reichenbach. Em 2006, fez "Zuzu Angel", de Sérgio Rezende, cine-biografia da estilista que teve o filho, Stuart Angel, morto pelo regime militar e, em 2007, fez "O homem que desafiou o diabo" (2007), de Moacyr Góes.
Além de atuante pela causa negra nas telas de cinema, Pitanga também é membro do conselho do Centro Brasileiro de Informação e Documentação do Artista Negro (CIDAN), ONG idealizada pela atriz Zezé Mota que tem o objetivo de promover a inserção do artista negro no mercado.
A 6ª edição do Festival com o tema “Não – A Natureza não pode sair de cena” acontece em Porto Velho , Rondônia no período de 10 a 15 de novembro no SESC ESPLANADA, com entrada franca.
O Fest Cineamazônia conta com o patrocínio da Petrobras, Ministério da Cultura através da Lei Rouanet, Fundo Nacional de Cultura, tem ainda o apoio cultural da senadora Fátima Cleide, deputado federal Eduardo Valverde, IBM, Governo de Rondônia, Secel, Semed, Fecomércio e parceiros da mídia rondoniense.
Fest Cineamazônia presta homenagens à senadora Marina Silva e ao ator Chico Diaz
O público que encheu o Teatro Um SESC Esplanada na noite de ontem (14 de novembro) para prestigiar a Mostra Competitiva e a exibição do filme convidado, presenciou as homenagens prestadas ao ator Chico Diaz e a senadora Marina Silva. A noite contou ainda com a presença dos atores Chica Xavier, Clementino Kelé, dos cineastas Ângelo Lima e Lula Gonzaga, de Elenira Mendes, filha de Chico Mendes, corpo de jurados entre outros convidados do Fest Cineamazônia.
Chico Diaz não pôde comparecer, segundo aviso lido por Fernanda Kopanakis logo no início dos trabalhos, por causa das gravações da novela “A Favorita”, pediu desculpas ao público de Porto Velho e aos organizadores do Festival e garantiu que estaria presente na próxima edição do Fest Cineamazônia, em 2009. A atriz Chica Xavier, muito aplaudida, mais uma vez subiu ao palco, desta vez para receber o Troféu Mapinguari, em nome de Chico Diaz.
O ator brasileiro de origem mexicana, ChicoDiaz participou de filmes como Deserto feliz (2007), seu mais recente trabalho, Amarelo manga (Cláudio Assis) pelo qual recebeu o prêmio Candango de melhor ator, no Festival de Brasília do Cinema Brasileiro de 2002. Atuou ainda nos longas metragens Anjos do sol (2006) de Rudi Lagemann, A Selva (2002), de Leonel Vieira, Os Matadores (1997), longa metragem de estréia do cineasta Beto Brant.
Da sua vasta filmografia do ator, destacamos:Baile perfumado (Paulo Caldas e Lírio Ferreira), Corisco e Dada (Rosemberg Cariry), O Homem da capa preta (Sérgio Rezende), Parahyba, mulher macho (Tizuka Yamasaki)Na televisão, Chico Diaz interpretou com grande destaque o “cafetão” Jáder na novela Paraíso tropical, considerado por muitos, o seu melhor trabalho em telenovelas. Atualmente está na novela A Favorita onde interpreta o personagem Átila.
Aplaudida de pé pelo público, a senadora Marina Silva, que dá nome ao prêmio de Melhor Documentário da Mostra, recebeu o Mapinguari das mãos do poeta Eliakim Rufino que em seguida recitou três poemas, em mais uma homenagem à senadora. O poeta de Roraima deu um show, emocionando e encantando o público e os convidados da Mostra.
No sábado (15), noite de entrega de prêmios e do encerramento da 6ª edição do Fest Cineamazônia no Teatro Um do SESC Esplanada, o ator Antônio Pitanga receberá o seu Troféu Mapinguari, personagem mítico, representante dos objetivos assim como da filosofia do Festival, desde a sua primeira edição há cinco anos.
Com mais de cinqüenta filmes no currículo, Antonio Pitanga atuou sob a direção de nomes consagrados do cinema brasileiro como Cacá Diegues, Neville D’Almeida, Anselmo Duarte, Glauber Rocha, Walter Lima Junior, Hugo Carvana, Ruy Guerra entre outros. Antônio Luiz Sampaio nasceu em Salvador, Bahia, em 13 de Junho de 1939. Durante o Cinema Novo, Pitanga trabalhou em filmes de diretores ligados ao movimento como Caca Diegues e Glauber Rocha, atuando em clássicos como "A Grande Feira" (1961), "Barravento" (1962), "Ganga Zumba" (1964), "Câncer" (filmado em 1968), dentre outros. Em 1978, Pitanga fez "Na Boca do Mundo", com Milton Gonçalves, Maurício Gonçalves, Norma Bengell e escrito pelos amigos Cacá Diegues e Leopoldo Serran.
Com o Troféu Mapinguari, a senadora Marina Silva e os atores Chico Diaz e Antônio Pitanga juntam seus nomes aos homenageados das edições anteriores: Lucélia Santos (Atriz e Diretora), Thiago de Melo (Poeta / Escritor) Vitor Hugo (Historiador e Documentarista), Manoel Rodrigues Ferreira (Historiador) em 2003, primeira edição do Festival; Vicente Rios (Cineasta e Documentarista), Maurice Capovilla (Cineasta), Adrian Cowel (Cineasta e Documentarista), Othon Bastos (Ator), Frans Krajcberg (Escultor e Ambientalista) em 2004; Nelson Pereira dos Santos (Cineasta), Marcos Palmeira (Ator), Dira Paes (Atriz), Hermano Penna (Cineasta), Jorge Bodanzky (Cineasta), na edição de 2005; Ruy Guerra (Produtor, diretor e Ator) Antonio Pompêo (Ator), Zelito Viana (Produtor de Diretor de Cinema) Roberto Werneck (Produtor) Paula Saldanha (Jornalista / Escritora), em 2006 e Rita Queiroz (Artista Plástica), Chica Xavier (Atriz), Geraldo Sarno (Diretor de Cinema), Canal Brasil, homenageados na edição do ano passado.
Ainda no sábado, depois da entrega dos prêmios, o cantor e compositor Bado e seu Bando brindam os presentes com um show especial, que entrará para a história do Fest Cineamazônia, com as participações de Eliakim Rufino, Ceiça Farias, Elisa Cristina, Binho e Zezinho Maranhão.
A 6ª edição do Festival com o tema “Não – A Natureza não pode sair de cena” acontece em Porto Velho, Rondônia no período de 10 a 15 de novembro, no SESC ESPLANADA, com entrada franca.
O Fest Cineamazônia conta com o patrocínio da Petrobras, Ministério da Cultura através da Lei Rouanet, Fundo Nacional de Cultura, tem ainda o apoio cultural da senadora Fátima Cleide, deputado federal Eduardo Valverde, IBM, Governo de Rondônia, Secel, Semed, Fecomércio e parceiros da mídia rondoniense.
Show Musical Bado e Bando no Fest Cineamazônia
O cantor e compositor Bado é a atração musical que encerra as atividades da 6ª edição do Fest Cineamazônia na noite de 15 de novembro (sábado) no Teatro Um do SESC Esplanada.
Durante o show, Bado apresentará um apanhado de obras musicais de sua autoria e de alguns outros compositores da região, algumas já editadas em CDs e documentários e outras inéditas prestes a serem gravadas em seu próximo trabalho. O show conta com uma variedade rítmica que vai do carimbó ao funk e também o blues, onde recebe uma concepção ‘Pop’ em sua configuração de arranjos.
Bado (voz e violões) se apresenta com seu “O Bando” formado Mauro Araújo, no Piano e Teclados; Maurício, na guitarra; Catatau, na bateria; Bira, na percussão e Sérgio Santos, no baixolão e baixo elétrico. O show contará ainda com as participações de Eliakin Rufino, Ceiça Farias e Elisa Cristina.
Bado, compositor e instrumentista, artista portovelhense, nascido em 1964 em Rondônia, revela-se com traços peculiares à sua história e memória cultural, envolvendo no seu contexto musical uma mistura de musicalidade amazônica, com sons e ritmos universais. No conjunto de suas obras e participações artísticas passou por experiências de criação musicais produzidas por encomendas para o teatro e filmes documentários, além de trabalhos realizados para produção de shows musicais.
Com participação em vários movimentos culturais desde o início dos anos 80, a exemplo do Projeto “Grito de Cantadores” SESC/RO (1992) e outros, amplia seu universo musical com experiências em outros estados no final desta década, onde viveu no Rio de Janeiro(1987/88), estudando e atuando como músico profissional.
Em 2005, grava seu primeiro disco solo intitulado “Aldeias de Sons” e foi convidado pela FUNARTE para se apresentar no Projeto “Pixinguinha” em 8 (oito) cidades do sul e sudeste do Brasil no mês de setembro(2005). Após um intenso processo de interação ao longo dos anos com os compositores e músicos da região amazônica, Bado participa a convite do compositor paraense Nilson Chaves do Show “Gente da mesma Floresta”, realizado em São Paulo em abril de 2006, com gravação ao vivo em DVD.
Atualmente, Bado continua difundindo seu trabalho em várias regiões do País, traduzindo dessa forma a necessidade relevante da construção de uma identidade musical amazônica com o viés interativo e universalizante de todos os tons.
A 6ª edição do Festival com o tema “Não – A Natureza não pode sair de cena” acontece em Porto Velho, Rondônia no período de 10 a 15 de novembro no SESC ESPLANADA, com entrada franca.
O Fest Cineamazônia conta com o patrocínio da Petrobras, Ministério da Cultura através da Lei Rouanet, Fundo Nacional de Cultura, tem ainda o apoio cultural da senadora Fátima Cleide, deputado federal Eduardo Valverde, IBM, Governo de Rondônia, Secel, Semed, Fecomércio e parceiros da mídia rondoniense.