SINPFETRO - Valdir Vargas fala de sua gestão frente ao sindicato

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Foto: Divulgação

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O Presidente do Sindicato dos Policiais Civis do Ex-território Federal de Rondônia (Sinpfetro) Valdir Vargas, em carta encaminhada aos seus associados, relatou a situação da entidade desde o momento em que tomou posse pela primeira vez. “Quando chegamos ao Sinpfetro, ainda no primeiro mandato, a situação era tão difícil que a nossa primeira dificuldade foi encontrar pessoas competentes e corajosas para aceitar o desafio de fazer parte da diretoria do Sindicato, pois a maioria que era convidada simplesmente não aceitava a enorme batalha que estava por vir de levantar o Sindicato que se encontrava como “terra arrasada” ou seja, cheio de dividas e com os poucos e precários bens existentes penhorados na Justiça”, frisou.

Salientou ainda o atual presidente e candidato a reeleição, que com o esforço de abnegados sindicalizados que se dispuseram a enfrentar todas as dificuldades, conseguimos pagar mais de R$ 250 mil em dividas e erguer o nome do Sindicato, hoje referência aqui e fora do Estado, o que facilita o bom trânsito nos gabinetes de Brasília.

Durante a sua gestão foram adquiridos dez novos computadores, 15 ar-condicionados modernos, uma central telefônica, móveis para os gabinetes e dois novos veículos, sem falar em televisores, geladeiras e boxes para os apartamentos, oferecendo conforto aos sindicalizados.

Valdir Vargas destaca com um dos fatos mais importantes, foi o incansável trabalho realizado visando à manutenção do nosso salário e a conquista de novos benefícios, recebendo para surpresa de todos, inclusive de outros sindicatos, diversos retroativos no período, conforme descrição a seguir:

No início do nosso primeiro mandato, um policial recebia bruto, pouco mais de dois mil reais e mesmo sem nenhum reajuste concedido pelo governo nos últimos dez anos ao nosso grupo, com muita luta e utilizando o bom nome conquistado, houve um considerável aumento de cerca de 500%, para ativos e inativos, valendo destacar principalmente a dramática situação salarial que maltratava as pensionistas, que antes de sua gestão eram totalmente esquecidas, pois sequer eram admitidas pelos administradores que nos antecederam tendo conquistado mais de 1.000% de aumento salarial.

No período citado, além dos reajustes, conseguimos praticamente o impossível para outros órgãos de classe, receber pela via administrativa diversos retroativos, tais como: Em outubro de 2000, cerca de R$ 20 mil da isonomia por pessoa, em setembro de 2002 implantação da GOE nos contracheques e correção do valor da isonomia. Em março de 2005 o recebimento de novo retroativo da isonomia, algo em torno de R$ 40 mil para cada um. Em Janeiro de 2006 nova correção da isonomia e da GOE e em janeiro do corrente ano a transformação do nosso salário em subsídio, o que irá favorecer sobremaneira os futuros reajustes.

Daqui em diante temos o recebimento do retroativo da habilitação policial sem ônus para a categoria, que infelizmente vem sendo atrapalhado por algumas pessoas, o fechamento do precatório da GOE para receber em 2010, o recebimento no próximo ano do precatório da isonomia, sem falar no precatório do processo 525/90, que se “arrastou” por quase 19 anos, só acelerando a sua tramitação nos últimos três anos quando recebemos a delegação para administrá-lo e autorização da Assembléia para contratar em Brasília o influente advogado Marcelo Galvão e sua banca de advogados, conseguindo assim, finalmente fechar o esperado precatório.
Porém no corrente ano, há pouco mais de dois meses, conseguimos enorme proeza para a categoria, que se encontrava ameaçada de ter o salário drasticamente reduzido, por força de uma ação civil publica da Procuradoria Federal do Amapá, discordando dos nossos últimos reajustes, por falta de lei autorizativa, o que nos obrigou a agir rapidamente na Capital Federal, através do senador Romero Jucá, conseguindo colocar os reajustes passados e garantindo o reajuste de janeiro próximo, numa medida provisória, que já seguia para o Congresso Nacional. Medida provisória que recebeu o número 440 já foi aprovada pela Câmara Federal e que brevemente será analisada pelo Senado, tudo evidentemente com o nosso olhar e acompanhamento sempre atento.

Depois de tantos êxitos e tudo dando certo e as questões todas devidamente encaminhadas é até natural que apareçam pessoas, tentando tomar de assalto o nosso órgão de classe nem que para isso tenha que utilizar em vão nome de Deus em panfletos, pregando inverdades e o mais grave prometendo ações que jamais serão cumpridas, por absoluta falta de condições financeiras, pois o nosso Sindicato goza de boa saúde financeira graças à administração austera e responsável que praticamos, pois o nosso órgão de classe congrega hoje um reduzido número de sindicalizados de um quadro em extinção e evidentemente com tendências a diminuir com o passar do tempo, com a conseqüente diminuição da arrecadação, razão pela qual, com tal administração e suas promessas, em seis meses estaria com a contabilidade no vermelho, como esteve no passado, que ninguém responsável e de bom senso deseja mais.

Aqueles que agora misteriosamente e de repente pregam inverdades sobre o processo 525/90 se fizeram presentes a todas as Assembléias realizadas pelo Sinpfetro, inclusive a que autorizou a contratação do escritório de Marcelo Galvão, tendo naquela oportunidade se levantado e defendido a contratação e sempre elogiado publicamente a nossa administração, inclusive em Assembléias, tanto que foi um dos primeiros que assinaram recentemente o termo de cessão de honorários, apesar de forma incoerente, solicitar aos colegas para não fazê-lo.

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