Marmelada Oficial - por Valdemir Caldas
Foto: Divulgação
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Poucas foram às vezes em que se conseguiu ir fundo na apuração de denúncias escabrosas eventualmente praticadas na administração do petista Roberto Sobrinho. No caso específico, porém, o Ministério Público, mais uma vez, resolveu colocar o dedo na ferida, denunciando os mentores da trapalhada à justiça, por improbidade administrativa.
Até agora, porém, não se tem conhecimento de que o prefeito tenha tomado nenhuma providência para resolver o imbróglio. Afinal, o total empenho do comandante-em-chefe do município no esclarecimento dos fatos, mais que uma satisfação à justiça e aos meios de comunicação, é peça indispensável na onda de moralização que se vem espalhando pelos quatro cantos do país, cujos reflexos se fazem sentir na administração municipal, graças o empenho e a obstinação de instituições sérias como o Ministério Público Estadual.
A vida pública tem que se manter num ambiente de moralidade, sob a fiscalização continuada dos organismos judicantes e da população. E isso que preserva e fecunda as instituições. É preciso mudar a atual mentalidade administrativa, porque a cabala não pode continuar, impunemente, a usurpar o lugar da moralidade. Os interesses pessoais e os vícios políticos não podem continuar a poluir o regime democrático.
O munícipe portovelhense está a exigir do prefeito Roberto Sobrinho medidas drásticas e urgentes contra aqueles que, possivelmente, teriam cometidos as irregularidades apontadas pelo MP, começando pelo afastamento imediato dos acusados, até para facilitar o andamento das investigações.
O prefeito, que tanto falou em moralidade pública, durante a campanha eleitoral, que o reconduziu ao palácio Tancredo Neves, precisa libertar-se da influência negativa de certas aves de rapina, que já mostram possuir peso nas decisões oficiais, principalmente no campo administrativo.
Dos três auxiliares do prefeito, denunciados pelo MP, dois são responsabilizados pelo conselheiro Raimundo Nonato de participarem da montagem de um processo administrativo, que resultou na retenção, segundo ele, ilegal, de recursos do caixa da previdência do Ipam.
O Escândalo foi denunciado pelo próprio Nonato, ao Ministério da Previdência Social, que mandou fazer uma devassa nas contas da instituição. Vamos ver o que vai acontecer com os mentores de mais uma marmelada oficial, envolvendo o patrimônio público.
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