Nessa sexta-feira (24) faz exatamente 30 dias que o empresário da cidade de Ribeirão Preto/SP, Kennedy Jon Wiebbelling, de 38 anos, foi assassinado a tiros no município de Machadinho D’ Oeste/RO e até o momento a polícia local ainda não conseguiu solucionar o caso ou ainda prender os assassinos do empresário.
Kennedy veio ao município de Machadinho para tratar de negócios relacionados à madeireira Demk (Depósitos de Madeira Kennedy) em que mantinha uma sociedade, através de São Paulo, onde morava.
De acordo com informações na época do investigador do caso, o policial civil do município de Machadinho, João Paulo Ribeiro, disse que Kennedy havia saído para ir até a madeireira na zona rural que fica na divisa entre os estados do Mato Grosso e Rondônia por volta das 11h00 comprar madeira quando um dos caminhões quebrou, obrigando Kennedy ir buscar ajuda na cidade de Machadinho.
Ainda conforme o investigador assim que chegou à cidade para buscar ajuda Kennedy foi abordado por dois homens que estavam em uma motocicleta disparando vários tiros de um revólver, calibre 38. Kennedy foi executado com nove tiros não resistindo chegou ao hospital já sem vida.
Investigação
O delegado que está investigado o caso, José Lucena dos Santos, em contato com a reportagem do Rondoniaovivo.com, na tarde dessa sexta-feira (24), disse que ainda não tem nada de novo nas apurações do assassinato de Kennedy. “Já interrogamos 10 pessoas que testemunharam o assassinato e ainda vamos ouvir mais 23 pessoas, porém não tem nenhum dado novo do que já foi apurado”, disse o delegado.
Família
Para a família de Kennedy que mora em Ribeirão Preto/SP, existe um descaso em relação a apuração do assassinato de Kennedy, pois alguns membros da família buscaram obter informações sobre o andamento do caso, mas nada conseguiram.
A mãe do empresário, Otilia Wiebbelling, desabafa ao falar do filho. “Dizem que a vida continua. Para quem? Para o Kennedy? Que foi covardemente assassinado enquanto trabalhava? Não! É para os elementos que cometeram estes atos que continuam livres, andando pelas ruas, convivendo em sociedade, sem punição. São seres que se sentem no direito de decidir a quem é dado o direito a vida. Isto é o sistema legislativo em nosso país e para mudá-lo precisamos cobrar e mostrar que nós estamos aqui para cumprir nossos deveres e, assim, conquistarmos nossos direitos. Onde anda a justiça? Para mim, que tenho que conviver com minha incapacidade de mãe, por não ter conseguido proteger meu filho”, disse emocionada Otilia Wiebbelling.