Notícias da Região Norte - Acre, Amazonas e Roraima

Notícias da Região Norte - Acre, Amazonas e Roraima

Notícias da Região Norte - Acre, Amazonas e Roraima

Foto: Divulgação

Receba todas as notícias gratuitamente no WhatsApp do Rondoniaovivo.com.​

ACRE

Professor monta escola e dá calote em 300 alunos

Garden Luiz, que se apresenta como professor de informática, estava sendo caçado ontem por investigadores da 3ª Regional e, caso fosse localizado, deveria ser levado à presença do delegado Valdecir Cunha.

Garden é acusado de aplicar um golpe de mestre contra centenas de jovens dos bairros João Eduardo, Bahia, Aeroporto Velho, Palheiral, que ontem de manhã lotaram a delegacia e denunciaram-no por crime de estelionato.

Segundo a denúncia, há pouco mais de dois meses, Garden teria instalado uma escola de informática que oferecia vários cursos. A Advanced Informática foi instalada inicialmente no Aeroporto Velho e mudou duas vezes de endereço.

Inicialmente, funcionava em três turnos da Rua Campo Grande, em duas salas do segundo andar de um prédio. O espertalhão cobrava inicialmente R$ 55 das apostilas, R$ 15 de taxa de matrícula e R$ 20 a R4 40 de mensalidades. Os cursos variavam de três a oito meses de duração.

Desde o início da semana, 300 alunos dos três passaram a desconfiar, pois, quando chegavam para estudar, encontravam as salas sempre fechadas e uma funcionária explicava que os computadores estavam com problemas e que logo seriam concertados.

Somente na quarta-feira, à noite, vários alunos descobriram que as duas salas onde funcionava a escola estavam vazias e que os computadores haviam desaparecido. Diante da situação, ontem de manhã, dezenas de alunos foram à 3ª Regional (Sobral) e denunciaram o professor Garden Luiz.

AMAZONAS

Dona de casa é presa suspeita de vender casas de maneira irregular

A dona de casa Cintia Alves de Souza, 28, responderá a inquérito policial, por suspeita de vender de maneira irregular casas populares no conjunto Cidadão 5, bairro Nova Cidade, zona Norte de Manaus. Ela é acusada de ter enganado a pelo menos 30 pessoas.

De cordo com o delegado do 15o Departamento Integrado de Polícia (15o DIP), José Ribamar Campelo Aníbal, onde o crime foi registrado, ela vendeu casas mesmo não sendo proprietária dos imóveis. "Ainda estamos ouvindo as vítimas, mas ela já foi indiciada e vamos esperar que a justiça peça a sua prisão preventiva".

Em depoimento Cintia assumiu que vendia as casas, mas tinha a colaboração de um funcionário da Defensoria Pública do Estado, identificado apenas como 'Armando'. "Ela disse que esse Armando conseguia os documentos da casa". Disse também que ficaria apenas com 100% do valor de cada venda".

Vítima

Uma das vítimas, o aponsetado Agnaldo Luís da Silva, 47, disse que já chegou a pagar R$ 30 mil para a dona de casa. "A única coisa que ela que ela me dava era um recibo que tinha recebido o meu dinheiro. Eu sabia que ela estava agindo por 'baixo dos panos', por isso não cobrava docimentação", declara o aposentado.

RORAIMA

Assassino de enfermeira executado a tiros

Acerto de contas ou vingança. Essas são as duas principais linhas de investigação que a Polícia Civil está seguindo para elucidar o assassinato do albergado Olavo Araújo Veras Filho, 34.  O delegado Jorge Wilton, titular da Delegacia-Geral de Homicídios, conversou informalmente com a esposa do albergado e suspeita que o autor do crime seja conhecido da vítima, o que o fez assegurar que, por enquanto, nenhuma hipótese para o crime está descartada.  

Olavo foi executado por volta das 20 horas de anteontem, com dois tiros à queima-roupa, próximo do Parque de Exposições, na BR-174, cerca de 150 metros da entrada da Penitenciária Agrícola de Monte Cristo, para onde ele estava indo quando foi alvejado no peito e no rosto.

O albergado passou para o regime semi-aberto da Penitenciária de Monte Cristo há cerca de um mês, ocasião em que passou a sair do presídio durante o dia para trabalhar, porém era obrigado a retornar todas as noites para dormir na prisão.

Segundo a esposa dele, Adeilda Nascimento Leroi, costumeiramente ela o acompanhava da residência do casal, no bairro Jardim Caranã, até um posto de combustível localizado à margem da BR-174, de onde Olavo seguia de carona para o presídio. Porém, na quarta-feira, ela não seguiu a rotina e o marido saiu de casa sozinho. Mas, conforme uma fonte da polícia, ele não chegou ao posto de combustível.

A suspeita da polícia é que ainda no caminho Olavo foi interceptado pelo criminoso que deve ser seu conhecido e seguiu de carona com essa pessoa. No local onde o corpo de Olavo foi encontrado, os policiais observaram pelo menos dois rastros de motocicletas. Até o final do dia de ontem, nenhum suspeito do homicídio tinha sido detido.

CONDENADO – Olavo Filho estava preso desde 2003 por assassinar a auxiliar de enfermagem Maria de Jesus Souza Reis, 36. Ela desapareceu no dia 03 de janeiro daquele ano, quando saiu de casa para vender seu carro modelo F-1000, e foi encontrada depois na cidade de Bonfim, em poder de Olavo.

Na carroceria do veículo, foram encontrados manchas de sangue e cabelos humanos, mas ele disse que seria de porcos que tinha transportado na F-1000. 

Olavo prestou depoimento e negou envolvimento com o desaparecimento da auxiliar de enfermagem. Disse que teria ido com ela até o Detran verificar o documento do carro. Depois a levou para outros lugares e, por volta das 14 horas da sexta-feira, a teria deixado no bairro São Pedro, com os R$ 30 mil que havia pagado pelo carro. Ele alegou que na época o dinheiro usado para pagar a compra do veículo havia ganhado no programa Show do Milhão.

Depois do depoimento ele foi solto, porém, na semana seguinte foi decretada sua prisão temporária, tendo em vista que Maria de Jesus ainda não tinha aparecido. Quatorze dias depois, a polícia encontrou o corpo da auxiliar de enfermagem dentro de uma mata à margem de uma estrada de terra no Município do Cantá.

Após a localização do cadáver, a suspeita contra Olavo se reforçou. O crime bárbaro mobilizou a população que fez passeata pedindo justiça e a condenação do acusado.

Olavo foi submetido a julgamento popular e acabou sentenciado a mais de 20 anos de prisão, por crime de latrocínio (matar para roubar). Segundo a esposa, ele já havia cumprido cerca de cinco anos de prisão em regime fechado. Ela disse que não sabia se o marido estava sendo ameaçado e não suspeita de ninguém. “Ele não falava nada para mim”, frisou.

Direito ao esquecimento

A política de comentários em notícias do site da Rondoniaovivo.com valoriza os assinantes do jornal, que podem fazer comentários sobre todos os temas em todos os links.

Caso você já seja nosso assinante Clique aqui para fazer o login, para que você possa comentar em qualquer conteúdo. Se ainda não é nosso assinante Clique aqui e faça sua assinatura agora!

Na sua opinião, qual companhia aérea que atende Rondônia presta o pior serviço?
Você ainda lê jornal impresso?

* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!

MAIS NOTÍCIAS

Por Editoria

PRIMEIRA PÁGINA

CLASSIFICADOS veja mais

EMPREGOS

PUBLICAÇÕES LEGAIS

DESTAQUES EMPRESARIAIS

EVENTOS