Roraima - Réu pega 12 anos por assassinato; mas vai para casa depois do júri

Roraima - Réu pega 12 anos por assassinato; mas vai para casa depois do júri

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Foto: Divulgação

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Quase 11 anos depois de assassinar o professor Erivaldo de Almeida Cruz, com 29 anos na época do crime, o homicida Libanio Silva Alves, 42, apelidado de Fernando, foi julgado ontem pela 2ª vez e acabou condenado a uma pena de 12 anos de prisão. Apesar da condenação, o réu saiu do Tribunal do Júri para casa, fato pelo qual o promotor público que atuou no caso se revoltou. Ainda hoje o promotor deve recorrer ao Tribunal de Justiça, pedindo que seja cassada sua liberdade e ele comece a cumprir a pena na Penitenciária Agrícola de Monte Cristo. O promotor deve ainda alegar em seu pedido que o homicida foi considerado foragido por seis anos. Familiares do professor morto assistiram à sessão de julgamento do réu e se indignaram ao saber que Fernando iria continuar solto. Um deles disse que há muitos anos a família espera que a Justiça seja feita. Lembrou que em 2005, no primeiro julgamento, Fernando foi inocentado da acusação de homicídio duplamente qualificado (motivo fútil e recurso que dificultou a defesa da vítima), ocasião em que o promotor Carlos Paixão recorreu da decisão alegando que a decisão dos jurados foi contrária às provas do processo. Ao analisar o pedido, os desembargadores do Tribunal de Justiça cassaram a decisão do Júri Popular e remeteram o processo para a 1ª Vara Criminal para que fosse levado novamente a júri, que se realizou ontem. O advogado de defesa de Fernando tentou desclassificar a denúncia e apresentou a tese de legítima defesa. Ele tentou fazer os jurados acreditarem que o réu atirou no professor por acreditar que a vítima teria ido ao carro para pegar uma arma. CASO Conforme a denúncia do Ministério Público, baseada na investigação policial e nos depoimentos na Justiça, no dia 26 de outubro de 1996, por volta das 17h30, na frente de um lanche de propriedade do réu, no conjunto Cambará, após réu e vítima beberem juntos, surgiu uma discussão entre eles por causa de duas cervejas. Fernando se armou com uma espingarda calibre 20 e atirou contra o professor que estava dentro de seu carro, um Fusca. De acordo com a principal testemunha, que era funcionária do lanche, antes de ser assassinada a vítima chegou a implorar para que o réu não atirasse, o que não adiantou.
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