PARQUE ECOLÓGICO - Mesmo após interdição do Ibama visitação pública continua; porco-do-mato agoniza em jaula – Confira vídeo

Da Redação

19 de Setembro de 2008 às 12:14

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PARQUE ECOLÓGICO - Mesmo após interdição do Ibama visitação pública continua; porco-do-mato agoniza em jaula – Confira vídeo

Foto: Divulgação

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A 15 km do centro da capital rondoniense, o Parque Ecológico teria como objetivo adicionar cultura, lazer e conscientização ambiental para os munícipes, mas não é o que vem acontecendo há cerca de dois anos no local que abrange cerca de 2.000 hectares de área preservada e foi criado pelo Decreto Municipal n° 3816, de 27/12/89, no antigo projeto fundiário Alto Madeira.

Há muito tempo o Parque Ecológico deixou de ser um ambiente descontraído e familiar. Além da falta de segurança por estar próximo de trilhas abertas na mata por presidiários em fuga, a precariedade do pequeno jardim zoológico é um exemplo claro da falta de competência e compromisso da administração municipal no trato da vida natural.

O Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (IBAMA) interditou o Parque Ecológico há alguns anos pela fiscalização por falta de estrutura e condições higiênicas no local, considerado insalubre. Porém, mesmo após o Auto de Fechamento do local, as visitações no Parque prosseguem normalmente, onde alguns animais, em agonia, são expostos.

No final da manhã dessa sexta-feira (19) a fiscalização do Ibama esteve no Parque Ecológico para constatar denúncia de que o local continuava em funcionamento mesmo após ter sido fechado pelo Instituto.

AGONIA E INSALUBRIDADE

Na tarde de quinta-feira (18), uma equipe de reportagem do Rondoniaovivo.com, apurando uma denúncia, constatou que dois porcos do mato (catetos) estão agonizando, sendo comidos vivos por carrapatos. Além dos maus tratos aos animais silvestres, crime federal contra a fauna, outras situações mostram a total falta de zelo com a vida silvestre na capital.

Um exemplo claro de insalubridade do local são os animais em meio às suas próprias fezes e com alimentação deficiente e pouca água, muitos deles apresentando quadro de inanição. Sem contar as constantes transferências de animais para outros parques ou zoológicos da região Norte.

O web designer, George Luiz, natural da capital disse a reportagem a última vez que foi ao parque foi quando fazia o ensino fundamental e que naquela época o parque já apresentava precariedades.

“Quando chega o final de semana eu antes ainda cogitava de ir até o Parque Ecológico, mas logo me vem a vulnerabilidade ligada à segurança no local e mesmo a falta de atrativo”, disse desapontado com o estado crítico que vem passando o parque o web designer, hoje com 20 anos.

SEMA

A educadora ambiental e bióloga Elen Freire da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (SEMA) disse que o parque precisa de recurso para as dependências, mas a Secretaria não tem recursos e explicou que o Parque Ecológico de Porto Velho é uma unidade de conservação e não um zoológico, pois muitas pessoas confundem.

Ao ser questionada sobre projetos desenvolvido pela SEMA em relação a educação ambiental dentro da capital, ela destacou três projetos, “SEMA vai a escola”, onde participam alunos do ensino fundamental da rede municipal, “DEBATENDO NA ESCOLA”, neste projeto o público alvo são alunos do ensino médio e o terceiro e último projeto é “UM DIA NO PARQUE”, onde alunos vão para o parque participar de atividades ligadas ao meio ambiente.

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