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Representantes do Fórum em defesa da linha alternada participam de reunião no Ministério Público
Representantes do Fórum em defesa da linha alternada participam de reunião no Ministério Público
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Foto: Divulgação
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O Subprocurador-Geral de Justiça, Ivo Benitez, se reuniu nesta segunda-feira (15/9), na sede do Ministério Público de Rondônia, com integrantes do Fórum de Defesa da Linha de Transmissão em Corrente Alternada (FLTCA). Na reunião, os integrantes do Fórum defenderam seus pontos de vista em relação ao sistema de linha de transmissão que será gerada a partir das usinas hidrelétricas de Santo Antônio e de Jirau, no Rio Madeira, além de discutirem assuntos que consideram importantes para o desenvolvimento do Estado, como a implantação do gasoduto.
O Fórum, coordenado pelo engenheiro Ronaldo Ferreira da Silva, reúne mais de 30 entidade e tem como objetivo conscientizar a população quanto aos prejuízos para Rondônia e Estados vizinhos (Acre e Mato Grosso), se for adotado o sistema de Linha de Transmissão de Corrente Contínua, como sinalizam estudos realizados pelo governo federal. Uma das preocupações do Fórum é com a proximidade do leilão para concessão dessa linha de transmissão, que deve ocorrer ainda neste mês de setembro, pois teme-se que o Estado e a região não fiquem com parte da energia elétrica gerada pelas usinas do Madeira.
Ivo Benitez destacou a importância do fórum, que tem despertado a atenção da sociedade civil para discussões importantes relativas ao Estado de Rondônia, não só em relação à definição do sistema de linha de transmissão, mas também para outras questões estratégicas como a implantação do gasoduto. “O fórum precisa continuar a defesa dos interesses do Estado independentemente do resultado da escolha desse sistema de linha de transmissão”, observou Benitez.
O Procurador de Justiça afirmou que hoje muitas decisões são tomadas em Brasília sem que se insiram os estados amazônicos em discussões importantes para a região. “Precisamos colocar Rondônia no contexto nacional, porque no Brasil estão sendo tomadas decisões importantes sem se fazer uma discussão ampla com as regiões envolvidas na questão”.
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