Treinamento do Grupo de Elite da PM causa espanto na população de Cacoal

Da Redação

08 de Setembro de 2008 às 08:04

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Treinamento do Grupo de Elite da PM causa espanto na população de Cacoal

Foto: Divulgação

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A população de Cacoal ficou assustada com o treinamento do GOE, Grupo de Operações Especiais do 4º Batalhão da Polícia Militar de Cacoal ocorrido nesta sexta, (05). O curso de formação tática consiste na preparação de policiais militares voluntários que se submetem a um rigoroso processo de seleção. Curiosos de plantão achavam que ali acontecia um seqüestro, assalto, coisas dessa natureza por perceberem muitos militares encapuzados nas proximidades da Igreja Matriz e ao supermercado Luzitana. Não passou de mera especulação. A imprensa fez cobertura parcial do curso de qualificação.

De Porto Velho, se deslocou o Coronel PM Amoan Itaí Garrett para desenvolver parte do curso com os aspirantes ao Grupo de Operações Especiais. Aproximadamente 17 alunos participam do treinamento. O treinamento foi prestigiado pelo Comandante do 4º Batalhão de Cacoal, Coronel Gerson Antônio Sapper e pelo Comandante do GOE de Cacoal, capitão PM Silvio Carlos Cerqueira. Após o curso, os militares são incorporados no grupo, se sujeitando a um contínuo treinamento. Muitos por não suportarem os rigores, desistem ou se afastam dos grupos, por inaptidão. Desse modo, aqueles que permanecem são realmente distintos por provarem sua integridade de caráter e vigor físico.

GOE

Os grupos de Operações Especiais, existentes em algumas Unidades da Polícia Militar do Estado de Rondônia, constituem forças de pronto emprego para atuar em situações não convencionais, situações críticas do ponto de vista tático, que requerem ação direta para obtenção de resultados bem definidos, visando um objetivo específico. Essas situações podem incluir captura ou resgate de pessoal e/ou material, operações de selva, ocorrências com artefatos explosivos, missões de assalto, reconhecimentos, e outras operações que se diferenciam das convencionais pelo nível de risco físico e, às vezes, político, pelas técnicas operacionais empregadas e pela autonomia ou independência para agir.

Por isso, os profissionais integrantes dos grupos de operações especiais distinguem-se dos demais militares em geral porque são elementos capazes de atuar isoladamente em situações que requerem decisões e condutas fora do convencional; são, portanto, profissionais qualificados que podem ser empregados para cumprir diversas tarefas. São dotados de alto grau de discernimento, perspicácia e lucidez, como também incessantemente preparados para suportarem a pressão física e psicológica inerentes às dificuldades do cumprimento solitário de missões complexas.

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