Os dias estão cada vez mais secos em Rondônia, fruto da presença de uma forte massa de ar seco e quente que atua em grande parte do Brasil. No final de semana, a chegada de uma nova frente-fria promete aliviar o calor, mas a chuva não deve cair.
Os últimos dois dias foram de calor tórrido e umidade de deserto em Rondônia. Os dados do INMET (Instituto Nacional de Meteorologia) de Brasília revelam que o tempo seco que atinge grande parte do Brasil e ajuda na manutenção e intensificação dos focos de queimadas existentes, deve continuar pelo menos até a sexta-feira.
De domingo até esta terça-feira, Rondônia se destacou em duas variáveis importantes. Pela primeira vez desde o inicio do ano, o calor bateu recorde em todo o Estado, com máxima de 37,1°C na capital Porto Velho, 38°C em Ji-Paraná e 35,4°C em Vilhena.
Os níveis de umidade relativa do ar também estão muito preocupantes. No domingo, quase 90% do Estado registrou umidade abaixo de 20%, com valor mínimo observado na região de São Miguel do Guaporé, com apenas 12%, o que segundo a OMS (Organização Mundial de Saúde), é um valor de alto risco às pessoas, sendo classificado como Estado de Emergência.
Nesta segunda-feira, o nível de umidade em Vilhena chegou a marcar apenas 16%, considerado como Estado de Alerta. A visibilidade ficou restrita a menos de 1000 metros no inicio do dia, fruto das queimadas que levam Rondônia no segundo lugar do ranking nacional em focos de calor. O tempo muda no sábado com a chegada de uma nova frente-fria trazendo a décima primeira friagem do ano. A temperatura cai, mas a chuva não chega.