Na manhã desta segunda-feira (16) os funcionários do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) paralizaram novamente suas atividades por mais 24 horas. De acordo com o presidente do Sindicato dos Profissionais de Enfermagem de Rondônia (Sinderon), Mauro dos Santos, a secretária municipal de Saúde, Gilvanilde Alves Nogueira, respondeu por ofício emitido no dia 12/06/08 que as reivindicações da categoria só poderão ser executadas a partir de 45 dias.
As reivindicações estão ligadas à melhoria de trabalho, condições de saúde, insalubridade e regulamentação do risco de vida. Mauro Santos, disse ainda que falta água, papel higiênico dentre outros itens básicos no prédio da administração.
Segundo o presidente, esta paralisação de 24h é somente a ponta o “iceberg”, pois, se não houver um acordo, as Policlínicas também vão paralisar. Mauro ressalta que nas Policlínicas municipais as condições de precariedade para a execução dos trabalhos é similar.
Por voltas das 10h, os profissionais de enfermagem aguardavam a secretária da Semusa para negociar a situação, mas ela não comparecer no Samu. Os manifestantes afirmaram que iriam a sede da Secretaria para tentar conversar com a secretária.
De acordo com Mauro Santos e Felisberto Batista, foram repassados para o Samu R$ 96.000 para atender as condições de infra-estrutura e condições básicas da unidades, mas, até hoje nada foi feito.
As quatro unidades do Samu estão paradas e o presidente do Sindicato afirmou que as mesmas não sairiam da sede para atender os chamados eventuais da população.
A reportagem tentou por várias vezes fazer contato com a secretária, mas segundo foi informado no seu gabinete ela ainda não tinha aparecido nesta segunda-feira na sede da Secretaria.
Notícias relacionadas:
Samu faz paralisação por seis horas reivindicando melhorias salariais e salubridade
Secretária da Semusa diz que até sexta-feira (13) dará resposta sobre pauta de reivindicações do Sinderon