Roraima - Justiça manda prender cinco pessoas acusadas da matar assessor em 2002

Da Redação

21 de Maio de 2008 às 08:12

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Roraima - Justiça manda prender cinco pessoas acusadas da matar assessor em 2002

Foto: Divulgação

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Quase seis anos depois do assassinato do assessor parlamentar Elmar Marcelo Craveiro Holanda, ocorrido em agosto de 2002, a Polícia Civil prendeu três pessoas de uma mesma família suspeitas de envolvimento no crime, que tiveram as prisões decretadas pela Justiça. Outras duas pessoas também com prisões decretadas não foram encontradas e estão sendo consideradas foragidas da Justiça. As prisões são temporárias de 30 dias e têm como objetivo contribuir para a elucidação do crime. Os presos foram Rosiléia Sousa de Melo, os irmãos Ruy Sá de Souza e Robson Sá de Souza, este último estava cumprindo prisão no regime semi-aberto na Penitenciária de Monte Cristo por crime de estupro e ontem foi interceptado antes de deixar o presídio. Rosiléia e Ruy foram presos em suas residências e, depois de passarem pela Delegacia de Homicídios, foram encaminhados ao presídio. A polícia ainda procura o marido de Rosiléia, Antonio Roberson Lira de Melo, e um amigo do casal que não teve a identidade revelada. Uma sexta pessoa teve a prisão solicitada pelo delegado de Homicídios, mas a juíza Lana Leitão não deferiu. Todos são acusados de tramar e executar a morte do assessor parlamentar, que foi executado a tiros na frente do filho de 12 anos à época, inclusive acabou ferido com um tiro no braço por um dos projéteis que transfixou o corpo do pai e atravessou a porta do seu carro, atingindo a criança. A bala ainda transfixou o braço do menino e se alojou na costela. De acordo com a investigação, o assassinato do assessor se deu pelo fato de ele ter se envolvido com a filha adolescente do casal Antonio e Rosiléia de Melo, e de supostamente ter tirado a virgindade dela. A prisão dos acusados se deu ontem pela manhã por agentes da Delegacia-Geral de Homicídios. O advogado da mulher, Agamenon Almeida, não quis entrar em detalhes. O delegado Glauber Lorenzini também não quis falar sobre as prisões e hoje dará informações sobre o que o levou a pedir a prisão dos suspeitos.

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