Um homem perigoso é apontado como o responsável pelas mortes de Francimar Domingos Maciel (33) e de Wílisson do Nascimento Ferreira, o Pita (29), executados a tiros na noite de sábado, dia 10, nos bairros Estação Experimental e Nova Estação.
Cézar, conhecido como Cézar do Taquari, foi visto freqüentando uma igreja evangélica e identificado por várias testemunhas como autor dos disparos que mataram Francimar e Wílisson, seus amigos ligados ao tráfico de droga da capital.
Cézar cometeu o primeiro crime há cerca de seis anos no bairro do Papouco. Com um cúmplice, eles mataram a tiros um usuário de droga. O corpo foi esquartejado e jogado no Rio Acre.
Condenado por homicídio qualificado, ele passou alguns anos no presídio e saiu para cometer outros crimes. Segundo a polícia, no dia 20 de março, Quinta-Feira Santa, ele, com cúmplices, praticou outro crime.
Alegando que iriam dar um volta, ele e os cúmplices conseguiram retirar o adolescente Israel Conceição da Silva (17) da casa dos seus pais no bairro Taquari. No início da noite, o menor foi encontrado morto à margem da Estrada Irineu Serra. Ele foi torturado e executado com sete tiros, dois na cabeça.
Apesar de ter identificado Cézar e os demais responsáveis pela morte do rapaz, ninguém foi sido preso até a tarde de ontem. A omissão da polícia contribuiu para que ele matasse duas pessoas na noite de sábado.
O delegado Fernando Augusto Pimenta (3ª Regional), responsável pelas investigações das execuções de Francimar Domingos e de Wílisson Ferreira, o Bita, não falou a respeito de nomes, apenas que as investigações estão bem adiantadas e que o caso está praticamente solucionado.
Ontem, novas testemunhas foram interrogadas, porém, por medida de seguranças, o teor dos depoimentos vem sendo mantido sob sigilo.
“Por enquanto, estamos trabalhando no caso e falar a respeito poderia atrapalhar nas investigações. No final de semana, mais tardar, teremos novidades”, disse Pimenta.