O Grupo Arco-Íris de Rondônia – GAYRO – criado pelo professor universitário Antônio Carlos da Silva Thonny e, atualmente, sob a presidência de Guta de Matos criou no último dia 1º de maio duas subdelegacias: pela manhã, em Pimenta e à tarde em Espigão do Oeste.
A subdelegacia de Pimenta Bueno ficou a cargo da transexual Michelle Freitas e a de Espigão sob a égide da professora Katiane Rossela Souza, indicada pela diretoria central do GAYRO e aceita por unanimidade pela comunidade GLBT de Espigão.
A professora Kátia tomou posse garantindo desenvolver diversas atividades no campo das políticas públicas a fim de fazer valer as finalidades previstas no Estatuto Civil do Grupo e também os direitos individuais e coletivos escritos no artigo 5º da Constituição Federal.
Em espigão, a comunidade GLBT tem sempre contato com o carinho e apoio incondicional da prefeita Lúcia Tereza que, segundo Guta de Matos, não tem medido esforços para lutar em prol das minorias. “A prefeita Lúcia é uma parceira daqueles que dela precisam, quer seja homem, quer seja mulher, tenha essa ou aquela orientação sexual, essa ou aquela cor, essa ou aquela religião” – emenda Guta.
Ainda na tarde de quinta-feira, o Grupo Arco-Íris de Rondônia esteve no aeroporto municipal de Espigão para recepcionar o governador do Estado e Rondônia, Ivo Narciso Cassol, para agradecer pelo apoio que vêm recebendo do Estado.
O governador, depois de cumprimentar um a um dos GLBTs presentes, afirmou que o seu governo é um governo de todos e que todos devem ser felizes da maneira como se sentem bem.
Segundo informou ao governador o professor Thonny: “o Estado de Rondônia foi o primeiro de todos os estados brasileiros a realizar uma conferência GLBT, onde foram eleitos os delegados que deverão participar da Conferência Nacional na primeira quinzena de junho”.
Para a professora Kátia, a comunidade GLBT está vivendo um ápice histórico no mundo, no Brasil e em Rondônia. Por fim, afirma Kátia: “não queremos nada mais além do que o cumprimento do direito de igualdade previsto na Constituição Federal e o respeito de todos; somos iguais, independente, de gênero, de orientação sexual, de grau de escolaridade, de cor, de etnia e religião”, finalizou Kátia.
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