Somente 13 deputados permaneceram durante a sessão plenária desta terça-feira(29), onde seriam votadas algumas mudanças regimentais na Assembléia Legislativa de Rondônia. A sessão foi decidida após reunião que durou mais de duas horas e que contou com a presença de 22 deputados, após o anúncio do próprio presidente da Casa, Neodi Carlos de Oliveira (PSDC)-
foto - de que iria renunciar ao cargo.
Neodi chegou a falar com vários deputados que sua decisão era
“irrevogável”, porém ao término da reunião com o governador, o presidente acabou mudando de opinião. O próprio governador Ivo Cassol, que estava com Neodi em Machadinho, também garantiu que não iria interferir na decisão de Neodi e que a ALE teria autonomia para definir os rumos da Casa de Leis. Porém durante a sessão o cenários aos poucos foi mudando.
Na hora da votação segundo um parlamentar os deputados começaram a receber ligações, possivelmente do governador Ivo Cassol (sem partido), e foram aos poucos saindo do plenário ou impondo condições para votar as matérias.
Daniela Amorim, Alexandre Brito, Euclides Maciel, Jair Miotto, Valter Araújo, Luiz Cláudio, Marcos Donadon, Valdivino Tucura, saíram da sessão. Até mesmo Tiziu Jidalias que havia anunciado aos demais pares que tinha “carta branca” para agir e intermediar negociações nesse caso da renúncia também saiu correndo.
“Na verdade a carta branca do Tiziu era branca mesmo!”, queixou-se um deputado. O deputado Amauri dos Santos chegou a falar inclusive que não se surpreendia com a mudança de intenção do deputado Neodi Carlos.
Como ficaram apenas 12 deputados, além do presidente da Mesa, Alex Testoni, que não podia votar, não havia quórum regimental, pois seriam necessários 16 deputados para votar as matérias.
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