Diretor do João Paulo II aponta falha das prefeituras pelo alto índice de atendimentos no hospital

Diretor do João Paulo II aponta falha das prefeituras pelo alto índice de atendimentos no hospital

Diretor do João Paulo II aponta falha das prefeituras pelo alto índice de atendimentos no hospital

Foto: Divulgação

Receba todas as notícias gratuitamente no WhatsApp do Rondoniaovivo.com.​

O Hospital e Pronto-Socorro Estadual João Paulo II (JPII) realizou, no último mês de fevereiro, 4.995 atendimentos. Segundo os dados da unidade a maioria destes serviços deveria ser feitos pelos municípios. Do total, 2.710 pessoas procuraram o hospital para consultas ambulatoriais, consideradas de baixa complexidade. Os números mostram a falta de serviços básicos de saúde oferecidos pelas prefeituras. “O número de atendimentos ambulatoriais representa 54% dos serviços gerais do pronto-socorro, essa porcentagem é considerada altíssima, pois a unidade é responsável pelos atendimentos de urgência e emergência. O trabalho ambulatorial deve ser feito, por determinação do Ministério da Saúde, nos postos de saúde e policlínicas dos municípios”, explicou Rony Peterson, diretor geral JPII. Porto Velho é o município que mais encaminha pacientes para o JPII. A afirmação pode ser constatada pelos números globais de serviços realizados pela unidade. Dos 4.995 atendimentos feitos em fevereiro, 4.358 foram provenientes da Capital. No mesmo período os 51 municípios do interior encaminharam apenas 637 pacientes. Como exemplo da falta de atendimento básico por parte da prefeitura da capital, muitos dos atendimentos ambulatoriais é de casos de virose e dengue. Pacientes com sintomas de febre e dores de cabeça devem ser atendidos nas policlínicas e postos municipais, pois são obrigações da atenção básica. Muitas pessoas também procuram a unidade para realização de pequenas suturas ou a utilização de uma simples sonda. Posso garantir, minha mãe foi atendida com rapidez e qualidade - Em relação à qualidade do atendimento do hospital JPII, a dona-de-casa Maria Francinete, de Porto Velho, afirmou que foi muito bem atendida. Ela acompanha a mãe, de 69 anos, em tratamento de uma pneumonia, desde o mês de fevereiro, “Eu e minha irmã estamos acompanhando todo o tratamento. Fico durante o dia e ela à noite, e desde que chegamos fomos bem atendidas, encontramos aqui o que não foi possível nos postos da prefeitura”, disse, destacando a pronta atenção das enfermeiras e médicos da unidade. Ana Carla Lima Braga, moradora da Capital, também acompanha a mãe em tratamento de diabetes há nove dias. “Posso garantir, minha mãe foi atendida com rapidez e qualidade. Ela chegou aqui passando muito mal. Agora já está se restabelecendo para suportar uma cirurgia no pé que será feita ainda hoje”. “Estamos atendendo a todos os casos, porém, não podemos deixar de observar que os municípios do interior e principalmente Porto Velho deveriam atender a população a contento. Se o JPII realizasse somente serviços de urgência e emergência, o atendimento à população, teria ainda melhor qualidade, uma vez que o corpo clínico existente é satisfatório para atender a demanda”, afirmou o diretor geral do JPII. *VEJA TAMBÉM: * Avanços na saúde indígena é discutida em audiência pública * Última semana para dar entrada no Seguro-Desemprego Pescador Artesanal
Direito ao esquecimento
Os comentários são responsabilidades de seus autores via perfil do Facebook. Não reflete necessariamente a opinião do Rondoniaovivo.com
Você acha que os presídios de Rondônia deveriam ser privatizados?
Se as eleições fossem hoje, qual dos nomes abaixo você escolheria para ocupar o Senado?

* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!

MAIS NOTÍCIAS