BR 230, a Transamazônica, encontra-se em péssimo estado de conservação, entre os trecho que dá acesso as cidades de Humaitá ao Apuí, levando os motoristas, que necessitam utilizar este acesso, ao desespero, sem exageros, a situação é lastimável. Alguns usuários e moradores foram entrevistados e reclamam da ausência de obras, de manutenção e da presença do DNIT como responsável técnico, para que possam amenizar o problema.
Importante meio de comunicação e escoamento, a BR 230 está abandonada já há mais de 20 anos pelo governo federal, as autoridades competentes (DNIT) não se pronunciam, enquanto isso, a população e os motoristas que dependem dessa única via de transporte sofrem ilhados no lamaçal.
Os pontos mais críticos, constatados pelos nossos repórteres, do Km 7 ao Km 35 é na verdade uma grande picada de barro.
Não é aceitável a indiferença do DNIT quanto ao problema tão sério, visto que, os moradores ao longo da BR 230, muitas vezes levam de 2 a 3 dias para chegar a cruzar o Madeira, atualmente, os equipamentos das madeireiras (skider) é que vêm fazendo o socorro aos caminhões e carros que ficam atolados no percurso.
Todos os caminhoneiros, usuários e moradores estão revoltados, com o pouco caso que as autoridades têm demonstrado ao fato, que já vem se tornando uma calamidade pública.
As emergências médicas, dependem de que haja muitas pessoas para garantir o ”empurrão” na ambulância, pondo em risco a vida dos pacientes que necessitam ser transportados para hospitais da região.
Os comerciantes queixam-se dos prejuízos que vem sofrendo devido ao parco trafego de clientes, e os poucos que se arriscam não consomem o suficiente para garantir o sustento de suas famílias.
Todo o caos social gerado pelo abandono ao patrimônio público, vem sendo colateral e em efeito dominó para a economia da região já tão estagnada.
É hora de o Governo Federal iniciar, obras de recuperação da infra-estrutura que já existe, para garantir a sobrevivência dos brasileiros e brasileiras dessa região, tão castigada e esquecida, na agenda do PAC nacional. Garantido a cidadania será possível garantir qualidade de vida e desenvolvimento.