Veja mais fotos ao final da matéria****
O asfalto novo que foi entregue a comunidade do bairro Nacional, na Estrada do Belmont (um trecho de 2,4km aproximadamente), no mês de setembro do ano passado, já apresenta defeitos na pista. Segundo empresários, trabalhadores e moradores da região, desde que as chuvas começaram, os chamados “borrachudos” apareceram na pista. As enormes crateras dificultam o acesso de caminhões, veículos de passeio, pedestres e ciclistas.
*De acordo com Emerson Lebre, gerente de uma transportadora localizada na região, diariamente passam pelo local cerca de 300 veículos, entre carros de passeio e caminhões. “Por aqui passam caminhões-tanque, boiadeiros, caminhões carga seca e veículos dos funcionários que trabalham na empresas das proximidades. O asfalto é novo, tem menos de quatro meses. O trânsito está complicado para todos nós.”
*O diretor geral do Departamento de Estradas de Rodagens (DER), Jacques Alblagi, falou que assim que as falhas no pavimento foram constatadas, a construtora foi notificada, inclusive, houve publicação no Diário Oficial do Estado, quanto às penalidades da empresa. Segundo Alblagi, o aparecimento dos “borrachudos” foi causado pela umidade, comum nessa época do ano, e também pela proximidade com o rio Madeira.
*De acordo com o diretor do DER, “a empresa irá pagar multa e está obrigada a refazer todo o trecho em que o asfalto apresentou defeitos. Porém, só queremos que as obras comecem no verão, pois se forem feitas nessa época de chuva, certamente apresentarão defeitos novamente”.
*
LINHA DE ÔNIBUS
*Em função das péssimas condições da Estrada, desde a última segunda-feira (05), o ônibus da linha Nacional, não vai mais até final do asfalto. Vários trabalhadores e os moradores da área rural se sentem prejudicados, pois agora têm que andar cerca de três quilômetros para pegar o ônibus. Mesmo assim, as pessoas ouvidas pela reportagem não culpam a empresa de ônibus, nem os motoristas que se recusam a passar na parte crítica da via.
*Raimundo Pereira Sales, que trabalha em uma distribuidora de combustível, diz que estava acostumado a descer do ônibus bem na frente da empresa em que trabalha, mas segundo ele, os maiores prejudicados são os moradores da Estrada e seus filhos que vêem maior dificuldade para o acesso às escolas.
*Dona Idalina Gomes da Silva, moradora da área rural, está a um km distante do asfalto. Segundo ela, a situação para os moradores está mais complicada, principalmente à noite, quando muitos têm que fazer cursos, ou ir para a escola. “Toda noite, alguém tem que ir esperar minha filha e minha sobrinha na parada de ônibus, pois ficou muito longe para elas andarem sozinhas a pé.”
*
VEJA TAMBÉM:
*
TCU determina suspensão de pagamentos na compra de veículos em Rondônia
*
Sesc inicia hoje o projeto “Canta Mulher” no Teatro 1, em Porto Velho- Confira programação